Capital

Trânsito perigoso de cruzamento preocupa moradores da Albert Sabin

Paula Vitorino | 06/06/2011 14:24

Um acidente por mês é pouco no cruzameto, segundo moradores

Soldador reclama de esquina perigosa. (Foto: João Garrigó)
Soldador reclama de esquina perigosa. (Foto: João Garrigó)
Cruzamento tem intenso tráfego e constantes acidentes.

O cruzamento das ruas Albert Sabin e Nossa Senhora da Abadia é definido por “esquina da morte” pela proprietária de um salão de beleza no local, que não quis se identificar. Um veículo subiu na calçada no início deste ano e só não invadiu o prédio porque foi “parado” por dois tocos de madeira.

Mas este foi apenas mais um dos constantes acidentes no cruzamento, segundo os moradores. A enfermeira Andressa Nantes, de 28 anos, conta que “um acidente por mês é pouco na esquina”.

As duas vias estão devidamente sinalizadas, mas o problema é o intenso tráfego de veículos e a imprudência dos motoristas. Uma linha de ônibus também faz conversão no cruzamento.

“Falta um semáforo ou alguma outra medida para colocar ordem nessa esquina. Está muito perigoso”, reclama o soldador Alberto Martins, de 28 anos.

O aposentado Altamir Torres, de 67 anos, afirma que prefere mudar a rota ao invés de atravessar no cruzamento. “Está muito difícil isso daqui. Deixo para atravessar duas quadras para frente, porque aqui não tem condições”, reclama.

Existe um semáforo a cerca de duas quadras da esquina e um quebra-molas, no sentido centro-bairro, na Albert Sabin. Mas os moradores pedem que alguma medida também seja tomada na esquina, antes que novos acidentes aconteçam.

Uma das soluções apontadas é a proibição da conversão no cruzamento. “Pelo menos assim diminuiria o fluxo. Pode tudo nesse cruzamento”, diz o soldador.

Respostas - O diretor de trânsito da Agetran, Janini de Lima Bruno, afirmou não ter recebido reclamações formais sobre o problema no cruzamento, mas garantiu que uma equipe irá até o local para averiguar a situação.

Janini também esclareceu que a Albert Sabin é uma das vias que está sendo estudada pela Agência e já recebeu a sinalização horizontal. “É uma via que pode receber mais semáforos e outros equipamentos. Estamos estudando”, diz.

A expectativa também é de que o fluxo na via diminua com a conclusão das obras do PAC Lagoa. “Os motoristas vão poder utilizar a outra via alternativa para chegar aos bairros”, diz.

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