Capital

Sem sinalização, pedestres reclamam do trânsito na Coronel Antonino

Viviane Oliveira | 17/02/2011 21:32

O jeito é se arriscar e correr no meio da via pública

A falta de sinalização aliada à velocidade com que os motoristas passam pela Avenida Coronel Antonino tem preocupado quem vive ou transita pelo local todos os dias.

Com diversos bancos, lotéricas e um posto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a avenida é palco da falta de sinalização. Mesmo com diversas ruas cruzando a avenida, a área sofre com a falta de faixa de pedestres.

Pedestre encaram carro e perigo para conseguir atravessar avenida. (Foto: João Garrigó)
Pedestre encaram carro e perigo para conseguir atravessar avenida. (Foto: João Garrigó)

O jeito encontrado pelas pessoas é se arriscar e passar correndo em meio aos carros e no meio da rua. "Aqui precisa urgentemente de uma faixa de pedestre", afirma Roni Teixeira, 25 anos, instrutor de auto-escola.

A comerciante Janete Strauss, 36 anos, trabalha na esquina do Banco do Brasil, e conta que no começo deste mês onde o fluxo de pessoas aumenta nas agências bancárias, por conta do pagamento de salários e benefícios.

“Sem sinalização é um risco constante, principalmente para os idosos", alerta Janete.

O horário de funcionamento dos bancos - a maioria abre das 11 às 16 horas - é o período de maior fluxo de pedestres.

Em ruas transversais, como Enoch Vieira de Almeida e Desembarcador Eurindo Neves, o movimento é intenso, tanto quanto na Coronel Antonino.

A reportagem do Campo Grande News flagrou a dificuldade do aposentado Carlos Martins de Oliveira, 65 anos, para atravessar a avenida.

Ele conta que mora em um bairro próximo e sempre vai à lotérica e na CEF (Caixa Econômica Federal).

“Hoje os motoristas não respeitam pedestres. Eles acham que são os donos do mundo. É urgente uma faixa de pedestre aqui, antes que aconteça um acidente grave”, declarou o aposentado.

Para o pedestre e também motorista, Manuel Oliveira de Resende, 68 anos, a via não tem lugar para pedestres. “Eu sou motorista também e não vejo faixa aqui", disse Manuel, que acrescenta. "Com a faixa, os motoristas respeitam mais".

Valdenez Macedo, 60 anos, trabalha em frente ao Banco do Brasil e é categórico em dizer. “Motorista não respeita pedestre”. Na Coronel Antonio a sinalização é miníma. Um semáforo é visto a cada três quadras.

(Foto: João Garrigó)
(Foto: João Garrigó)
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