Capital

Negado pedido de liberdade de motorista que matou jovem em táxi

Nyelder Rodrigues | 12/02/2013 13:01
Táxi atingido por camionete de Diogo ficou completamente destruído com o impacto da colisão (Foto: Simão Nogueira)
Táxi atingido por camionete de Diogo ficou completamente destruído com o impacto da colisão (Foto: Simão Nogueira)

Foi negado na noite deste de segunda-feira (11) pela Justiça de Campo Grande o pedido de liberdade do administrador de fazenda Diogo Machado Teixeira, de 36 anos.

O pedido foi feito pela advogada de Diogo, Eliane Potrich, na mesma noite em que foi negado pela juíza Kelly Neves, de acordo com a advogada.

Eliane alegou no pedido de liberdade que Diogo tem trabalho fixo, há 12 anos como administrador da fazenda da mãe, mora na mesma casa há muito tempo e é réu primário.

Além disso, Eliane contou que a família está prestando assistência para as famílias das vítimas. José Pedro Alves da Silva Junior, de 22 anos, morreu no local do acidente, enquanto Ramon Rudney Tenório Souza e Silva, 21 anos, e o motorista que dirigia o táxi atingido pela camionete conduzida por Diogo, continuam internados na Santa Casa.

O acidente aconteceu na madrugada de domingo (10) para segunda-feira (11), no cruzamento da avenida Afonso Pena com a rua Bahia. Diogo conduzia uma L200, e furou o sinal vermelho, batendo em no táxi, um Siena que foi arremessado contra o muro da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Diogo foi preso na hora e deve ser indiciado pelos crimes de homicídio doloso, lesão corporal dolosa e embriaguez no trânsito. O teste de alcoolemia dele registrou 0,59 mg/L. de ar expelido.

Para a delegada de plantão que atendeu a ocorrência, Daniela Kades, uma testemunha afirmou ter visto Diogo sair da casa noturna Valley, na Afonso Pena, fazendo o retorno na rua Espírito Santo com uma manobra parecida com zerinho, e furando semáforos fechados pela Afonso Pena.

Conforme a advogada Eliane Potrich, a família de Diogo fretou um avião para levar o corpo de José Pedro para capital pernambucana, Recife, e de lá seguir até Afogados da Ingazeira, interior do Estado, onde a família mora em uma chácara. Ele será velado e sepultado lá.

Além disso, Eliane diz que a mãe de Ramon Rudney, que mora em São Paulo, veio para Campo Grande e a estadia e alimentação está sendo custeada pela família de Diogo. Ramon e José são amigos desde a infância, e se conheceram em Afogados da Ingazeira. Eles estavam aqui trabalhando na obra do Shopping Bosque dos Ipês.

Um novo veículo também já está sendo negociado entre a família e o dono do táxi que era conduzido por Sebastião. Diogo, que é economista formado em São Paulo, ficou detido na Depac Centro, mas já foi transferido para a Derf.

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