Capital

Na 20ª interdição, motoristas reclamam, mas entendem transtorno da Afonso Pena

Paula Maciulevicius | 18/10/2011 21:21

Mesmo transtornos de aguardar três aberturas de sinais para avançar, motoristas entendem que interdição é para melhorar via

Nesta 4ª, a interdição vai da Padre João Crippa à  13 de Junho, sentido shopping. (Foto: João Garrigó)
Nesta 4ª, a interdição vai da Padre João Crippa à 13 de Junho, sentido shopping. (Foto: João Garrigó)
Agentes da Agetran auxiliam para melhor fluxo de carros e motos e evitar congestionamento. (Foto: João Garrigó)

Já na vigésima interdição da avenida Afonso Pena, os trechos a serem recapeados passam exatamente no coração da cidade. O intenso fluxo de carros é desviado para vias alternativas, que muitas vezes não dão conta e abrem lugar para o congestionamento.

Mesmo com os transtornos de aguardar pelo menos três aberturas de sinais para avançar uma quadra, os motoristas entendem que as interdições por conta da revitalização são para melhorar o fluxo de carros.

“O transtorno é grande né, mas vai ficar bom”, diz o motorista José Alves.

O trecho interditado de terça-feira foi entre as ruas Pedro Celestino e Padre João Crippa, sentido centro – aeroporto. Já nesta quarta-feira, a interdição vai da Padre João Crippa até a 13 de Junho, em direção ao shopping.

No centro da cidade, próximo ao trecho bloqueado, o barulho dos apitos dos agentes da Agetran não para, muito menos o sinal com as mãos para os motoristas seguirem ou esperarem.

O motorista Luiz Perosa parecia estar apressado e lutando contra o engarrafamento. “Está péssimo, fica complicado para nós, mas fazer o que, se é por um bom trânsito”, declara.

A Agetran orienta motoristas a optarem por vias alternativas. (Foto: João Garrigó)
Com a reforma, os canteiros ficarão mais urbanizados e iluminados. (Foto: João Garrigó)

A obra de revitalização da avenida Afonso Pena que começou na rua Joaquim Dornelas próximo ao Círculo Militar, agora está na área central e será concluída no Parque dos Poderes.

Pela primeira vez a avenida é totalmente restaurada, com investimento do Estado de R$ 6,9 milhões.

Apesar de a revitalização ser projeto do governo do Estado, a sinalização, paisagismo, complementação urbana, reconstrução de meio-fio e limpeza de boca-de-lobo será feita pela prefeitura.

A previsão é que a obra como um todo seja concluída em seis meses, mas devido à agilidade da conclusão dos trechos, acredita-se que deverá ser em um prazo menor. Em torno de 12 máquinas e 50 homens trabalham na obra, que está em ritmo de 200 a 300 metros por dia. O recapeamento se dá por etapas: primeiro o asfalto é retirado, em seguida é feita a regularização da pista e por fim o recapeamento.

Orientações - A Agetran orienta para que os motoristas optem sempre pelas vias alternativas, enquanto a avenida estiver com trechos interditados. O chefe de Fiscalização de Trânsito, Carlos Gomes Guarini explica que os motoristas podem seguir pelas ruas 7 de Setembro, Barão do Rio Branco, Joaquim Murtinho e avenida Fernando Corrêa da Costa.

“É importante que os motoristas peguem essas vias para evitar ter de enfrentar congestionamento”, diz.

Estacionamento - Com o recapeamento, 295 vagas em 45 graus devem ser eliminadas dos canteiros. O estacionamento nas laterais da via continua normalmente. O restante do canteiro vai ser transformado em área verde, nos mesmos moldes do que já foi feito no trecho em frente à Prefeitura de Campo Grande.

Como vai ficar - Conforme o diretor presidente da Agetran Rudel Trindade, a largura da avenida vai permanecer como está. Apenas será recapeada. Já a sinalização será mudada com a reforma. Com a reforma os canteiros ficarão mais urbanizados e iluminados, explicou Rudel.

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