Capital

Motorista colide em casal de motocicleta na Mascarenhas e foge

Fabiano Arruda e Viviane Oliveira | 12/02/2012 10:22
Moto para embaixo de carro após acidente provocado por conversão à esquerda. (Foto: Simão Nogueira)
Moto para embaixo de carro após acidente provocado por conversão à esquerda. (Foto: Simão Nogueira)

Acidente entre um Gol, de cor prata, e uma moto Honda Titan, de cor vermelha, por volta das 8 horas deste domingo, no cruzamento da avenida Mascarenhas de Moraes com a Rua Pio Rojas, em Campo Grande, deixou duas pessoas feridas.

Segundo informações da Polícia, o condutor do carro fugiu do local a pé. O piloto da moto, Luiz Alves Sobrinho, 45 anos, e sua esposa, Amine Wuichan, que estava na garupa, foram encaminhados com ferimentos leves pelo Corpo de Bombeiros à Unidade de Saúde do bairro Coronel Antonino.

Conforme apurado no local, o carro trafegava na avenida no sentido Centro, enquanto a motocicleta seguia direção contrária. A colisão ocorreu no momento em que o condutor do Gol converteu à esquerda.

Com o choque, a moto foi parar debaixo do veículo, que ficou com a frente bastante destruída.

Outras três pessoas estavam no carro como passageiras. Um jovem, inclusive, foi detido pela Polícia Militar, mas não era quem conduzia o Gol, disseram testemunhas.

Uma jovem, de 21 anos, afirmou que o motorista não fugiu do local, mas que estava nervoso por conta do acidente e que teria ido chamar a mãe, que é advogada. Ela garantiu que o condutor não estava bêbado. Os outros três jovens que estavam no Gol consumiam bebida alcoólica.

Segundo ela, o motorista viu o motociclista na avenida e acreditou que “daria tempo” de efetuar a conversão sem causar o acidente. Ainda contou que o grupo acabara de sair do bar Fly e se dirigiam para uma conveniência.

Já conforme o taxista Pedro Júlio Sousa, 55 anos, que trabalha num ponto localizado na esquina do cruzamento, faltou atenção para ambas as partes. Segundo ele, a velocidade do motociclista não era baixa, enquanto o motorista não deveria efetuar a conversão à esquerda.

Sousa também aproveitou para cobrar sinalização semafórica no cruzamento que, segundo ele, é muito tumultuado durante a semana. O taxista disse que morou em diversos locais, como em São Paulo e até no Japão, e nunca viu trânsito semelhante ao de Campo Grande, ao qual ele chamou de caótico.

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