Capital

Jovem fica gravemente ferida em acidente no Jardim São Bento

Nadyenka Castro | 05/03/2012 18:20

A vítima estava em uma motocicleta e teve traumatismo craniano e no rosto. Testemunhas disseram que ela estava em alta velocidade

Motocicleta onde estava a vítima ficou com o guidão danificado. (Foto: Simão Nogueira)
Motocicleta onde estava a vítima ficou com o guidão danificado. (Foto: Simão Nogueira)

Uma jovem ficou gravemente ferida ao colidir a motocicleta que conduzia em um Focus dirigido por uma dona de casa de 45 anos, no fim da tarde desta segunda-feira, no Jardim São Bento, em Campo Grande. Testemunhas disseram que a vítima estava em alta velocidade.

A motorista do carro de passeio, que saiu ilesa e preferiu não se identificar, conta que ainda tentou evitar a colisão. “Eu ouvi o freio e tentei jogar o carro para o lado”, afirma. Ela estava indo ao mercado que fica em frente ao local do acidente, no cruzamento das ruas Aloizio de Azevedo e Clovis Beviláqua.

A mulher seguia pela rua Aloizio de Azevedo, que é preferencial, e foi atingida na lateral esquerda pela moto que trafegava na rua Clovis Beviláqua. “Ela [a vítima] quase entrou dentro do carro. Cheguei a me encolher”, fala a dona de casa, ainda assustada com o acidente.

O Focus dela ficou com a lateral esquerda danificada. A jovem que estava na moto teve traumatismo craniano e fratura no rosto, sendo socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Corpo de Bombeiros) para a Santa Casa. Ela usava capacete que é aberto na parte do queixo.

Testemunha da colisão, o açougueiro Vanildo Martins de Souza, 28 anos, fala que a motociclista chegou a frear, mas não conseguiu evitar a colisão. “Ela pisou no freio e bateu”. Ao ser questionado se a jovem estava ‘correndo’, ele responde. “Muito”.

Para Vanildo, o problema ali é que a rua Clovis Bevilaqua é preferencial por várias quadras, mas tem parada obrigatória no cruzamento com a rua Aloizio de Azevedo, e quem não é acostumado a passar por lá, não presta a devida atenção.

Uma comerciante que preferiu não se identificar também aponta a mesma situação e lembra de um caso que poderia ter resultado em um grave acidente.

“Até caminhão guincho já passou a mais de 100 Km/h aqui. Deu sorte de na hora não estar passando ninguém”, diz explicando que o caminhão deveria parar e não respeitou a sinalização. O que poderia terminar em colisão se na rua Aloizio de Azevedo estivesse passando naquele momento outro veículo.

Moradora há 12 anos em uma casa em frente ao local do acidente, a operadora de caixa Marcí Serafim, 42 anos, diz que acidentes não são frequentes. “Aqui é bem sinalizado. É tranquilo. O problema é a imprudência de algumas pessoas. Aqui só vi dois acidentes, isso, em 12 anos”.

Focus teve danos na lateral esquerda. Motorista teve que sair pela porta do outro lado. (Foto: Simão Nogueira)
Cruzamento onde ocorreu o acidente é sinalizado. Moto seguia na via de parada obrigatória. (Foto: Simão Nogueira)
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