Capital

Hilux envolvida em colisão que matou sindicalista tinha bebidas

Aliny Mary Dias | 11/06/2014 06:37

O acidente que matou o motorista Alexandre Takachi de Sá, 32 anos, no fim da noite de ontem (10), na BR-060, saída de Campo Grande para Sidrolândia, envolveu uma caminhonete Hilux e o Volkswagen Gol que a vítima conduzia. Durante o trabalho da perícia, policiais encontraram garrafas de bebidas alcoólicas, uma delas estava aberta e com apenas parte do líquido.

Conforme o registro da Polícia Civil, Alexandre estava sozinho no Gol e seguia no sentido Sidrolândia a Campo Grande. O veículo que ficou totalmente destruído ainda levava um reboque com cadeiras plásticas. No sentido contrário, seguia a Hilux conduzida por Marcello Luiz da Silva, 21 anos. Outras duas pessoas estavam na caminhonete.

Os dois veículos colidiram de frente e o Corpo de Bombeiros precisou retirar as vítimas das ferragens. Alexandre, que já foi presidente do sindicato dos trabalhadores dos Correios do Estado, não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do socorro. Além do motorista da Hilux, os jovens Paulo Henrique Suckow, 19 anos, e Lilian Basso da Silva, 27 anos, foram socorridas até a Santa Casa sem ferimentos graves.

Durante o trabalho da Polícia Civil, segundo o registro, foram encontradas duas garrafas de vodka. Uma delas estava aberta e com mais da metade da bebida consumida, o outro recipiente estava lacrado. A polícia encontrou ainda gargalos de garrafas, entre elas uma tequila, que se quebraram na colisão. No entanto, os peritos puderam verificar que os lacres das garrafas estavam intactos.

Todo o material foi recolhido e encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. A causa da colisão só será apontada após conclusão do laudo pericial que tem até 30 dias para ficar pronto. O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e será apurado.

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