Capital

Grupo planeja ações para evitar também de sequelas depois de acidentes

Carlos Martins | 27/12/2010 15:31
chefe de Divisão da Educação para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta
chefe de Divisão da Educação para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta

“O máximo que conseguimos ficar sem vitima fatal foi em janeiro, do dia 1º ao dia 22. Precisamos reverter esse quadro. Muitas vezes colocamos a culpa na população que cresce, na frota que aumenta [em Campo Grande cresce 7% ano. Entretanto, experiências em outras cidades mostram que a população e a frota crescem, mas os acidentes graves e fatais diminuem. Então, talvez, apesar dos esforços, esteja faltando eficácia”, diz Ivanise.

Para ela, a população deve ser sensibilizada. É preciso modificar a cultura local, pensar diferente em beneficio da coletividade. Por isso, é fundamental o trabalho conjunto e que envolve não apenas os setores públicos, mas também os motoristas, motociclistas, pedestres, que devem fazer sua parte e também o governo com a sinalização.

“Vida no Trânsito” – Campo Grande também faz parte do Plano Nacional Projeto Vida no Trânsito. É um projeto que inclui o Brasil ao lado de outros dez países e Campo Grande é uma das cinco capitais escolhida justamente por causa do número de acidentes.

O Projeto Vida no Trânsito será implementado ao longo de dez anos - entre 2011 e 2020 - período no qual várias ações estarão em andamento. Inicialmente, será elaborado um plano de ação de dois anos na capital que estará relacionado a duas das causas dos acidentes: velocidade e o consumo de álcool.

Grupo planeja ações para queda também de seqüelas depois de acidentes

Após a assinatura do convênio com a ONG GRSP (Global Road Safety Partnership), surgiu a EPP (Estratégias Pró-atividade e Parcerias).

Paralelamente foi criado o GGIT (Gabinete de Gestão Integrado de Trânsito), uma iniciativa do comandante da Ciptran, major Alírio Villasanti, que inclui todos os órgãos do sistema nacional de trânsito mais as secretarias municipais e estaduais de saúde e de educação, PRF, PRE, Sest/Senat, Promotoria de Justiça e Agetran, entre outras instituições.

A EPP foi criada também em outras cidades, como São José dos Campos (SP), onde os resultados alcançados mostram ser positivos.

“Como disse José Cardita [representante da GRPS], são pequenos passos que estão sendo dados e visam à diminuição de casos com vítimas fatais e vítimas graves. Queremos trabalhar a diminuição de casos de pessoas que ficam com seqüelas”, observou a chefe de Divisão da Educação para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta. Faz parte das estratégias o programa Visão Zero Progressiva no qual são relatados quantos dias se passaram sem acidentes, quais os dias e meses em que ocorreram e porque aconteceu o acidente.

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