Capital

Comerciante enfrenta batalha por estacionamento contra motoristas mal-educados

Bruno Chaves | 10/03/2014 16:56
Comerciante mostra espaço onde motoristas "irregulares" estacionam veículos (Foto: Cleber Gellio)
Comerciante mostra espaço onde motoristas "irregulares" estacionam veículos (Foto: Cleber Gellio)

Proprietário de uma loja de móveis infantis na Rua Bahia, quase esquina com a Avenida Mato Grosso, em Campo Grande, o comerciante Ademir Antônio Schneider, 42 anos, se vê em uma batalha diária contra motoristas mal-educados que insistem em estacionar os carros em frente a vaga de estacionamento do comércio.

A atitude errada e corriqueira dos motoristas faz com que ele colecione prejuízos. “Todos os dias estacionam aqui, que é faixa amarela e guia rebaixada. Meu público é formado por mulheres grávidas. Com isso, eu perco vendas, já que tem que cliente que vai embora por não conseguir estacionar na vaga da loja”, explica.

Ademir conta que é de praxe condutores deixarem os carros “trancando” a entrada de clientes do comércio. Ele diz que isso acontece todos os dias. “Ligo mais de 10 vezes por mês para o telefone 118 da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e eles nunca vêm”, reclama.

Às 13h45 de hoje, mais um carro estacionou no lugar errado. O comerciante ligou no telefone de denúncia e uma equipe compareceu ao local mais de 2h30 depois, conforme afirma Ademir. “Eles passaram, olharam e foram embora porque o carro já não estava mais”, lamenta.

Carro parado na faixa amarela (Foto: Divulgação)

Ele lembra que em outra oportunidade teve que entrar na frente de uma viatura policial para parar o agente da lei. “Só assim consegui que o motorista fosse multado. Espero que ele tenha aprendido a não estacionar em local errado. Qualquer autoescola ensina que em guia rebaixada e de faixa amarela não se pode estacionar”, instrui.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura, que representa a Agetran, para ter uma posição sobre o funcionamento do disque 118. No entanto, até o fechamento desta matéria, não recebeu retorno.

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