Capital

Com desenhos "novos", placas de sinalização confundem motoristas

Filipe Prado | 18/03/2014 09:32
Campo-grandenses afirmar que placas são confusas, ao olhar (Foto: Marcos Ermínio)
Campo-grandenses afirmar que placas são confusas, ao olhar (Foto: Marcos Ermínio)

As novas placas de sinalização estão confundindo os moradores de Campo Grande. Eles não conseguem decifrar ou levam tempo para entender os "novos desenhos". O problema ocorre, principalmente, na Avenida Júlio de Castilho, que passa ter conversões proibidas a esquerda e duas ruas de acesso com mão única.

“Olhando assim não entendo”, comentou a estudante Dayana Vitorino da Silva, 19 anos. Na Ana Luiza De Souza a placa indica a entrada para a rua que dá acesso ao Lago do Amor e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). “Se não tivessem me ensinado, eu não saberia como chegar lá, olhando a placa”, afirmou o autônomo Adnelson Oliveira Marcelino, 39.

Os moradores reclamaram do desenho da placa, que não passa a informação correta para eles. “Isso é um rabisco, acho que deveriam mudar e fazer um desenho melhor. Não entendo nada”, reclamou o autônomo.

Eles acreditam que a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) deveria refazer as sinalizações. “Acho que deveriam simplificar. Mandar ir reto e depois virar. Do jeito que está confunde”, comentou Dayana.

Já na Julio de Castilho, os motoristas também reclamaram da placa, que indica o retorno para o centro da cidade. “Ela está muito errada, todo mundo fica perdido”, afirmou o aposentado Argemiro Vieira Corrêa, 68.

Os carros precisam entrar na rua Pinto D’água e fazer uma volta, para conseguir voltar pela avenida, de acordo com a placa. “Essa planejamento é muito esquisito. Pra mim, que dirijo há 40 anos, é confuso, imagina para outros motoristas”, comentou o aposentado.

Para o advogado Wiliam Damião, 35, várias mudanças na placa e na avenida deveriam ser feitas. “Eles deveriam fazer um retorno ou uma rotatória na própria Julio de Castilho, para facilitar o trânsito aqui”, disse.

Os moradores contam que qualquer turista pode se perder caso se guie pelas novas placas. “Ele com certeza não chegaria no destino”, completou a estudante Dayana.

Agetran – De acordo com o diretor-presidente da Agetran Jean Saliba, as placas estão desde a gestão passada e passam a informação correta para o motorista. “As pessoas estão acostumadas a placas diferentes. Neste momento eu estou entendendo perfeitamente o que diz a placa”, afirmou.

Ele explicou que as placas sugerem um caminhão maior, pois as chances de um acidente acontecer virando à direita são menores. “É uma técnica para evitar os contornos à esquerda, que paralisam o trânsito, e diminuir acidentes, além de permite os semáforos sincronizados”, comentou.

Na Julio de Castilho os motoristas querem a mudança da placa (Foto: Marcos Ermínio)
Adnelson afirmou que se não explicassem ele não entenderia o desenho da placa (Foto: Marcos Ermínio)
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