Capital

Com alta velocidade, moradores pedem sinalização no Monte Castelo

Mariana Lopes | 29/09/2013 08:49
(Foto: Cleber Gellio)
(Foto: Cleber Gellio)

O movimento de carros é intenso durante todo o dia, mas nos horários de pico, ou seja, no início da manhã, na hora do almoço e no final da tarde, o fluxo aumenta consideravelmente. Junto a essa situação, que já causa bastante dor de cabeça aos moradores da rua Rio de Janeiro, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande, está a alta velocidade, que é o que mais preocupa a quem reside na região.

"Queremos um quebra-molas, uma lombada eletrônica, qualquer sinalização, porque está insustentável, toda semana tem pelo menos um acidente aqui na rua", pontua a médica veterinária Pâmela Matayoshi de Araújo, 27 anos, se referindo à alta velocidade na qual os motoristas trafegam.

Ela ainda destaca que, em horários de maior movimento, o trânsito fica ainda mais caótico na altura das avenidas Júlia Maksoud e Monte Castelo, onde há um condomínio residencial. "Daí os moradores do conjunto querem entrar, precisar  ficar parados esperando oportunidade para passar e é ai que forma aquela fila de carros enorme, acontece batida, vira um caos", reclama a veterinária, que tem um pet shop bem em frente ao condomínio.

(Foto: Cleber Gellio)

Mesmo para quem não mora na rua Rio de Janeiro, mas passa por ela diariamente, a alta velocidade na qual os carros passam também dá medo.

A vendedora Ana Claudia Lopes, 37 anos, por exemplo, faz sua caminhada diária pela região e afirma que é necessário prestar muita atenção e tomar muito cuidado com a rua. "Além de ter muitos veículos, eles ainda correm e não há sinalização direito por aqui", ressalta a vendedora.

E a preocupação e cuidado são redobrados quando há crianças por perto. "Não tiro o olho dela, na verdade, nem gosto de ficar aqui na rua, só estou aqui para esperar a minha mãe que está chegando", conta a funcionária pública Graziela Arruda Costa, de 37 anos, que estava na esquina da rua Rio de Janeiro com a filha de 3 anos.

Graziela lembra ainda que na região já houve vários casos de pessoas que foram vítimas de atropelamento e isso gera ainda mais insegurança aos moradores. "Está faltando sinalização né?! Só assim para os motoristas respeitarem", comenta a funcionária pública.

 

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