Capital

Colisão em cruzamento “problemático” envolve três veículos

Paula Vitorino | 24/05/2011 09:05

Imprudência e falta de visão no local são apontados como causa das colisões

Celta foi atingido quando seguia a via preferencial. (Fotos: Simão Nogueira)
Celta foi atingido quando seguia a via preferencial. (Fotos: Simão Nogueira)
Hillux teve a frente danificada após bater em dois carros.

Três veículos se envolveram em um acidente nesta manhã, no cruzamento das ruas Alagoas e Eduardo Santos Pereira. Mais uma vez, a colisão no local foi provocada por imprudência no trânsito.

O dentista de 45 anos, motorista da Hillux, com placas HSG-7183, conta que seguia pela Eduardo Santos Pereira, sentido bairro-centro, quando parou no sinal de pare do cruzamento, não viu nenhum carro vindo e cruzou a rua.

A camionete bateu no veículo Celta, com placas DMJ-4610, que teve a frente totalmente amassada. O condutor Edson Roberto, conhecido como professor “Bode”, de 47 anos, admite que a visão do motorista que passa pelo cruzamento é prejudicada e constantemente acontecem acidentes no local.

“Essas árvores na esquina atrapalham a visão de quem vai cruzar. É uma esquina perigosa, passo por aqui todos os dias”, diz.

O outro carro atingido foi o Cross Fox, de placas HSF-3215, que teve pequenos amassados na frente. O veículo estava parado no pare da outra extremidade da Eduardo Santos Pereira, esperando para cruzar, quando foi atingido pela Hillux, que tentou desviar do Celta.

“Estava parado e só senti o impacto”, conta o engenheiro civil Chaia Neto, de 61 anos.

Nenhuma das vítimas teve ferimentos.

Imprudência - Segundo os moradores, há uma semana outro acidente foi registrado no local. Uma camionete rodou 360 graus e ficou bastante danificada. E há cerca de 30 dias uma motocicleta foi jogada no gramado da casa na esquina, após ser atingida por um veículo.

O auxiliar protético Julio Cesar Santana, de 22 anos, afirma que “buzinadas” são freqüentes no cruzamento.

“O pessoal passa direto na preferencial, é direto. O pare é escondido e normalmente cruzam sem olhar”, diz.

A mulher do engenheiro civil, Jacyara Chaia, de 53 anos, diz que o fluxo de veículo é grande no cruzamento e que os motoristas não respeitam a velocidade da preferencial, como também o pare. Na Rua Alagoas tem uma placa de 30 km/h.

“Falta educação no trânsito. Mas aqui também já precisava de um reforço na sinalização”, afirma.

As vias são utilizadas como alternativas para diversos motoristas de bairros próximos. Uma escola fica a uma quadra no local.

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