Capital

Após novo acidente na avenida Nasri Siufi, moradores pedem semáforo

Paula Maciulevicius e Viviane Oliveira | 18/10/2012 09:42
Moto e carro bateram em cruzamento com avenida que frequentemente é palco de acidentes. (Foto: Minamar Júnior)
Moto e carro bateram em cruzamento com avenida que frequentemente é palco de acidentes. (Foto: Minamar Júnior)

Um acidente na manhã de hoje na avenida Nasri Siufi, no bairro Lagoa Parque, em Campo Grande, trouxe à tona um antigo pedido dos moradores da região, por semáforo no cruzamento da via com a rua Cachoeira do Campo.

A batida foi entre um Fiat Strada preto e uma motocicleta CG Honda Fan. A avenida é de trânsito rápido e liga vários bairros de Campo Grande. Segundo os moradores, o local tem constantes acidentes e inclusive foi palco de um, na noite de ontem.

O motociclista, Lucas Ademir Pareia Pacheco, 23 anos, ficou com leves ferimentos, foi socorrido pelo Samu e encaminhado para a Santa Casa. O motorista do Fiat Strada não quis se identificar e nem falou do acidente com a imprensa.

De acordo com testemunhas e pela dinâmica como estavam os veículos, o motociclista seguia pela avenida, sentido bairro – centro e a Strada pela Cachoeira do Campo quando cruzou a via.

Na esquina a placa de sinalização de ‘Pare’ indicava que a preferencial era da avenida Nasri Siufi e não da rua. Ainda conforme testemunhas, foi a Fiat Strada quem teria avançado a preferencial.

A dona de casa Regina Moraes, 34 anos, contou que vê acidentes frequentes e que já teve a filha como vítima de um deles. Com revolta ela fala que em novembro do ano passado, a criança Edna Maria, de 9 anos, foi atropelada na mesma avenida, próximo ao ponto do acidente de hoje.

Depois de dois meses internada e sete meses andando em uma cadeira de rodas, a mãe relatou que a filha perdeu parte do fêmur da perna direita e que hoje, manca ao andar.

“O resto da vida a minha filha vai mancar por causa de um irresponsável. Aqui é uma avenida movimentada, que liga tantos bairros e precisa urgente de um semáforo, quando que as autoridades vão fazer alguma coisa?” desabafa.

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