Riedel toma posse na Famasul defendendo segurança jurídica e diversificação

O produtor rural Eduardo Riedel tomou posse nesta sexta-feira (10) na presidência da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) defendendo a segurança jurídica e a diversificação do agronegócio de Mato Grosso do Sul. Riedel assume a presidência da entidade em substituição a Ademar da Silva Júnior, que presidiu a Federação por dois mandatos.

Na cerimônia de posse, ele defendeu a segurança para o trabalho dos produtores, como a portaria da AGU (Advocacia Geral da União), que regulamentou as demarcações das reservas indígenas, e do novo Código Florestal. “Não podemos continuar com a situação de conflito que temos hoje, essas questões precisam ser solucionadas para darmos continuidade ao trabalho desenvolvido no campo”, declarou.

Para o senador Waldemir Moka (PMDB), a posse de Eduardo Riedel na Famasul representa um processo de modernização da entidade ruralista. “Ele é uma liderança jovem, com compreensão da economia e também desse momento de sustentabilidade ambiental que o Brasil e o mundo atravessam”, destacou.

Moka destacou a formação de Riedel, que é biólogo formado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e mestre em zootecnia pela Unesp (Universidade Estadual Paulista). Ele também ocupa a vice-presidência da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil).

De acordo com Ademar da Silva Júnior, que entrega a administração da Federação, a nova diretoria continuidade ao trabalho desenvolvido por ele à frente da entidade. “Saio com a sensação de dever cumprido, do trabalho que desenvolvo há 20 anos no movimento sindical”,afirmou.

Como vice-presidente da Famasul assume Nilton Pickler. O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini, é novo o diretor secretário e a diretoria financeira fica a cargo do presidente da AprosojaMS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), Almir Dalpasquale.

Riedel também defendeu a diversificação da produção rural de Mato Grosso do Sul, através do avanço de áreas além da pecuária de corte e produção de soja e milho. “Precisamos investir nas demais cadeias produtivas, como as da cana-de-açúcar, florestas e também reforçar a nossa produção de leite”, explicou.

A Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) também destacou a diversificação do agronegócio como ponto positivo da economia do Estado. “Mato Grosso do Sul entrega cada vez mais produtos acabados e essa transformação no nosso agronegócio é necessária para nosso desenvolvimento”, destacou o presidente da entidade, Sérgio Longen.