Produtos da Ceasa serão doados para entidades em parceria com Mesa Brasil

Produtos da Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) que seriam desperdiçados, mas estão em condições de consumo serão doados para entidades, como hospitais, asilos, creches e clínicas de pendentes químicos. A ação é de parceria entre Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e o Sesc (Serviço Social do Comércio), por meio do programa Mesa Brasil.

Frutas e verduras que são produzidas aqui no Estado ou vêm de outras regiões serão recolhidos por caminhão do programa periodicamente, conforme acordado em reunião, na manhã de hoje (27), entre o diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, e a nutricionista e analista do Mesa Brasil em MS, Ana Carla da Silva.

Integrantes do programa vão visitar os boxes da Ceasa nos próximos dias e explicar a normas para participar da ação. Segundo Ana, uniformizados e com crachá para identificação, pessoal da equipe chegarão com um caminhão do Mesa Brasil para buscar os alimentos.

“Nossos colaboradores farão a seleção na hora e daqui o material vai para as instituições. Isso reduz o tempo e agiliza o processo. O veículo o é inspecionado pela Vigilância Sanitária e só sairá da Ceasa aquilo que está apto para o consumo”, afirma Ana Carla.

A parceria vai contribuir muito com a rotina de quem trabalha da Ceaas. “Muita coisa vendida para as grandes redes de supermercados é feita através da consignação, ou seja, o que o consumidor não compra no mercado acaba sendo devolvido aos produtores. Isso vai ajudar, porque muita coisa que já não serve para comercialização ainda é boa para o consumo”, comentou diretor técnico da Ceasa, Francisco Pacca.

Na reunião, o presidente da Agraer colocou a instituição à disposição do Sesc para consultas e futuras parcerias. “Nós, enquanto governo do Estado, temos interesse em pode contribuir com bons projetos sociais. O programa Mesa Brasil é um trabalho de nível nacional. Com essa aliança firmada vamos saciar a fome de quem precisa, evitando que muitos alimentos sejam desperdiçados”, avaliou Felini.