Economia

No primeiro trimestre, abate de bois teve queda de 4,7% em MS

Caroline Maldonado | 26/06/2014 15:21
Mato Grosso do Sul registrou queda de 4,7% no abate de bovinos (Foto: Marcos Ermínio)
Mato Grosso do Sul registrou queda de 4,7% no abate de bovinos (Foto: Marcos Ermínio)

No primeiro trimestre deste ano, Mato Grosso do Sul registrou queda de 4,7% no abate de bovinos, em relação ao mesmo período de 2013. Menos bois abatidos significa oferta menor de carne no mercado, o que, aliado a outros fatores, ajuda a explicar a alta no preço do preço do produto. Ainda assim, o Estado se mantém em segundo lugar no ranking, perdendo apenas para Mato Grosso, que também apresentou queda no abate, de 3,4%.

No abate de suínos e de frangos Mato Grosso do Sul teve alta na comparação dos trimestres. Foram abatidos 11,7% suínos e 4,3% frangos a mais do que o primeiro trimestre do ano passado. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em contrapartida, os produtores de todo o estado exportaram 29,1% a mais de carne bovina in natura, nesse primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior. Somente de janeiro à março desse ano foram exportadas mais de 38 milhões de quilos, contra pouco mais de 30 milhões do trimestre de 2013.

A exportação de frangos também teve alta. Foram mais de 37 milhões de quilos, contra pouco mais de 27 milhões do mesmo período de 2013, o que representa aumento de 38,2%. A exportação de carne suína é bem menor, porém também teve alta nesse trimestre. Foi exportado 18,6% a mais em relação ao três primeiros meses do anos passado. Nesse ano foram 3.270.763, enquanto nos mesmos meses de 2013, foram 2.757.733 de quilos.

De acordo com o levantamento do IBGE, Mato Grosso do Sul é líder da região Centro-Oeste no consumo de leite. De janeiro a março de 2013 foram adquiridos 54.632 litros de leite, valor 1,5% abaixo do adquirido no mesmo período desse ano, que foi 55./464 litros.

Segundo o IBGE, relatos dos proprietários dos estabelecimentos que fizeram parte da pesquisa apontam que o ganho de participação regional e o aumento da aquisição total de leite no Centro-Oeste estão relacionados a entrada de novos produtores, as boas condições climáticas e as pastagens, além do período de safra do produto.

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