Economia

MS terá programa de agricultura de baixo carbono

Vinícius Squinelo | 11/11/2013 23:35

O Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) firmou acordo com o Senar Central, pelo qual passa a ser um dos quatro estados a compor o Programa ABC – Agricultura de Baixo Carbono. Além de MS, Bahia, Goiás e Tocantins também receberão investimentos do Banco Mundial, financiador do projeto desenvolvido pelo Senar Central, Ministério da Agricultura e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O ABC visa incentivar a adoção de práticas sustentáveis para a redução das emissões de gases de efeito estufa, assim como estimular os produtores rurais da região do cerrado para que invistam na sua propriedade, recuperando áreas degradadas, buscando retorno econômico e preservando o meio ambiente.

O programa é composto por quatro processos tecnológicos: recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, sistema de plantio direto e florestas plantadas. Caberá ao Senar a capacitação dentro destas tecnologias, a formação profissional e a assessoria em campo, como adianta o gestor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Produtor do Senar/MS, Harduim Reichel. “O principal objetivo é capacitar os produtores, que receberão consultorias gratuitas e orientações técnicas”, avalia.

Para tanto, o Senar qualificará cerca de 30 técnicos, que por sua vez, levarão informações até os sindicatos rurais, que servirão como base, onde o produtor rural interessado em integrar o programa poderá fazer sua inscrição. “Após esta fase, o técnico poderá realizar suas orientações, tanto em sala de aula, quanto nas propriedades”, destaca Reichel.

Para o gestor, os produtores rurais que se inserirem no projeto contarão com uma série de benefícios, desde a produção correta e de acordo com a preservação ambiental, até a possibilidade de investimentos em sua propriedade. “Com a tecnologia desenvolvida pelo Senar e parceiros, o produtor poderá atuar de maneira politicamente correta, respeitando o meio ambiente e ainda contando com investimentos que melhorarão sua gestão financeira” enfatiza.

As atividades de capacitações dos técnicos serão realizadas a partir de 2014 e o trabalho voltado aos produtores será iniciado logo em seguida. A orientação terá duração total de quatro anos.

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