Economia

MS registra 12 casos de ferrugem asiática em lavouras de soja

Renata Volpe Haddad | 28/12/2015 17:15
Em Aral Moreira, são quatro casos de ferrugem asiática em lavouras de soja do tipo comercial. (Foto: Cláudia Vieira Godoy/Embrapa)
Em Aral Moreira, são quatro casos de ferrugem asiática em lavouras de soja do tipo comercial. (Foto: Cláudia Vieira Godoy/Embrapa)

Nove casos de ferrugem asiática foram registrados em dezembro nas lavouras de soja e na safra de 2015/2016, Mato Grosso do Sul já soma 12 registros, sendo três em novembro.

De acordo com Consórcio Antiferrugem, parceria público-privada no combate à ferrugem asiática, Mato Grosso do Sul está em terceiro lugar entre os Estados com registros, ficando atrás do Paraná, que contabiliza mais casos e Rio Grande do Sul.

No Estado, Aral Moreira contabiliza quatro casos da doença, e o consórcio registrou a doença nos dias 14 e 26 de dezembro, em lavouras do tipo comercial.

Em Dourados, já são dois casos e o primeiro de ferrugem asiática aconteceu no dia 3 de novembro no município em lavoura do tipo soja voluntária. O segundo registro foi em 10 de dezembro, em lavoura comercial.

Três casos de ferrugem asiática foram registrados nesta segunda-feira (28) em Maracaju, Naviraí e Ponta Porã, todos em lavouras de soja comerciais.

Em 12 de novembro, Ponta Porã registrou o segundo caso no Estado, também em lavoura de soja voluntária da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e o segundo foi analisado hoje, em lavoura comercial.

Outro caso de ferrugem asiática foi registrado em Amambai, no dia 2 de dezembro, em lavoura de soja comercial da Embrapa.

Brasil – Até 28 de dezembro, são 167 casos da doenças registrados no país, sendo 82 no Paraná e 49 no Rio Grande do Sul. São Paulo tem registro de 11 casos, Mato Grosso e Santa Catarina são cinco registros e Minas Gerais são dois e Tocantis, um caso de ferrugem asiática.

Ferrugem - É considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura e pode ocorrer em qualquer fase da soja. Plantas infectadas apresentam desfolha precoce, comprometendo a formação e o enchimento de vagens, reduzindo o peso final dos grãos.

Nas diversas regiões geográficas onde a ferrugem asiática foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

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