Economia

Famasul sedia etapa Campo Grande do Encontro Jovens da Agropecuária

Evento reuniu jovens, lideranças e especialistas do setor rural para discutirem técnicas o cenário atual e futuro para a produção rural nacional

Humberto Marques | 26/05/2018 10:32
Saito (ao centro) destacou importância do envolvimento dos jovens com o agronegócio. (Fotos: Divulgação/Assessoria)
Saito (ao centro) destacou importância do envolvimento dos jovens com o agronegócio. (Fotos: Divulgação/Assessoria)

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) realizou nesta sexta-feira (25) mais uma edição do Encontro Jovens da Agropecuária. A etapa Campo Grande do evento foi uma iniciativa do Senar-MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul) e contou com a presença do presidente da federação, Maurício Saito, e da presidente da FPA (Frente Parlamentar do Agronegócio), a deputada federal Tereza Cristina (DEM).

Saito, em seu discurso, destacou o comprometimento da nova geração com o agronegócio do Estado. “Quando vejo a Casa Rural repleta de jovens em busca de conhecimento, tenho a certeza de que existem pessoas, que assim como as entidades ligadas ao setor, estão comprometidas com o agro. Hoje o Brasil está entre os países com maior número de jovens. Isso é um bônus demográfico que faz com que o engajamento no agro, seja ainda maior e renda excelentes frutos”, afirmou.

Tereza, por sua vez, lembrou ter iniciado sua atuação política na Casa Rural. “O jovem traz a audácia da qual precisamos tanto no setor como na política. Discutir, como estamos fazendo aqui hoje, é uma forma de amadurecer as ideias”, afirmou, elogiando ainda o trabalho de Saito na Famasul.

Roberta Maia destacou espaço aberto pela Famasul para os debates

Debates – Presidente da Comissão Famasul Jovem, Roberta Maia destacou a importância de levar lideranças aos eventos e o espaço aberto pela entidade “para os jovens e as empresas que acreditaram na proposta do encontro”.

“São eventos como esse que oportunizam discussões e preparam este público para o mercado de trabalho. É muito gratificante ver gente interessada e empenhada pelo campo”, emendou o presidente do MNP (Movimento Nacional dos Produtores), Rafael Gratão.

A primeira palestra do evento foi ministrada pelo coordenador do Núcleo Econômico da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), Renato Conchon, que abordou o atual cenário do agronegócio e oportunidades futuras. “As projeções mostram que os produtores rurais têm pela frente um horizonte desafiador, que irá exigir gestão de custo, risco e eficiência na produção. Quem apenas planta e espera colher, estará fora do mercado”, sentenciou.

Já o jornalista e escritor Nicholas Vital abordou o uso de defensivos agrícolas, sobre os quais afirma haver muitas inverdades. “O Brasil é um país tropical, que tem a vantagem de produzir por ano três safras. Em contrapartida, estamos com maior propensão em receber pragas e doenças. Isso exige controle fitossanitário mais eficaz, que garanta produtividade. Estamos falando de uma tecnologia e precisamos deixar de lado o preconceito e os mitos que foram criados nos últimos anos”, ponderou.

O diretor-tesoureiro do Sistema Famasul, Luis Alberto Moraes Novaes, o superintendente do Senar-MS, Lucas Galvan, o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini, e o superintendente da Semagro, Rogério Beretta, também participaram do encontro.

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