Economia

Especialistas orientam produtores rurais sobre novos sistemas de irrigação

Caroline Maldonado | 26/11/2014 08:07
Novos sistemas de irrigação podem gerar economia (Foto: Divulgação/Famasul)
Novos sistemas de irrigação podem gerar economia (Foto: Divulgação/Famasul)

A maior parte dos produtores rurais opta pelo método convencional de irrigação, mas novas tecnologias podem faciliatar o processo de forma economica, se utilizadas corretamente. A orientação é do técnico Jorge Luis Pelisson, um dos organizadores do Irriga MS, evento realizado nesta quarta-feira (26), em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o especialista, Mato Grosso do Sul tem vantagens que garantem a eficácia dos novos sistemas de irrigação, como o solo com características favoráveis para o plantio e rios em regiões estratégicas. “O manejo no sistema de irrigação é muito mais que distribuir água no campo. As mais recentes técnicas associam praticidade, economia e agricultura de precisão, métodos que garantem a verticalização da produtividade com sustentabilidade”, explica Jorge.

O Irriga MS, realizado pelo Sindicato Rural de Dourados e a Dekalb, tem ciclo de palestras sobre as tecnologias utilizadas para a irrigação e é promovido em parceira com a Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) e Senar/RS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio Grande do Sul).

Profissionais da área e produtores rurais poderão obter informações sobre o Clube de Irrigação para Altas Produtividades, com o presidente do Clube e chefe da divisão técnica do Senar/RS, João Telles, além de tirar dúvidas sobre a viabilidade e os custos para implantação dos sistemas. Outra palestra será com o assessor econômico do Senar/RS, Antônio da Luz, que irá retratar gargalos da irrigação como a deficiência energia elétrica e a licença ambiental.

Novos sistemas - A implantação do sistema de irrigação com pivot, a estrutura que distribui a água em um hectare de área plantada, pode custar de R$ 6 mil a R$ 8 mil. Valor que somado a outros gastos como adubagem, manejo e colheita, pode comprometer o lucro final, segundo Jorge Luis.

Por isso, no momento da escolha do sistema, o produtor tem que levar em consideração o uso de mão de obra e energia, incidência de pragas e doenças, rendimento da cultura, quantidade e qualidade de água disponível.

Marcado para às 13h30, no auditório do Sindicato Rural de Dourados, o Irriga/MS terá mesa redonda com a participação do assessor para recursos hídricos da Famasul, Elvio Rodrigues, e com um representante da Enersul (Empresa Energética do Estado). O Sindicato Rural de Dourados, que fica na rua Valério Fabiano, nº 100 no Jardim Alhambra. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3424 6886.

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