Economia

Domínio de frigoríficos no abate de carne em MS é debatido em Brasília

Fabiano Arruda | 24/05/2012 10:14
Presidente da Acrissul, Francisco Maia, reúne-se com secretário de Direitos Econômicos nesta quinta. (Foto: Pedro Peralta)
Presidente da Acrissul, Francisco Maia, reúne-se com secretário de Direitos Econômicos nesta quinta. (Foto: Pedro Peralta)

A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) leva nesta quinta para Brasília (DF) o protesto contra do domínio de grupos frigoríficos no abate de carne no Estado.

O presidente da associação, Francisco Maia, reúne-se com o senador Waldemir Moka (PMDB) nesta manhã e, em seguida, com o secretário de Direitos Econômicos, Vinicius Marques de Carvalho.

Ele vai entregar documentos que mostram a concentração de empresas na atividade e pedir medidas do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o assunto.

Compete à secretaria instruir processos administrativos relativos a condutas anticompetitivas e atos de concentração, o que pode gerar multas como punições.

Em Mato Grosso do Sul, segundo a Acrissul, quatro plantas frigoríficas respondem por mais de 60% dos abates. E a indústria ainda continua operando com ociosidade superior a 40%, o que gera prejuízos para a cadeia na alegação dos produtores rurais.

O movimento nacional contra a concentração dos frigoríficos foi deflagrado na última segunda-feira pela Acrissul e pela Acrimat, que contam com o apoio de outras oito entidades ruralistas de todo o País.

Amanhã o movimento será debatido em Goiânia e no próximo dia 8 de junho em Cuiabá (MT).

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