Economia

Demitidos de frigoríficos podem ter seguro mais longo

Redação | 01/04/2009 08:19

Os demitidos de frigoríficos podem ser incluídos na medida de reparação dos efeitos da crise, que eleva em dois meses o prazo de concessão do seguro-desemprego. A proposta será levada em maio ao Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) e, se aprovada, beneficiará 9,5 mil trabalhadores demitidos de frigoríficos e abatedouros.

A inclusão dos trabalhadores será encaminhada pelo ministro-interino, André Figueiredo, ao Codefat, na reunião do colegiado prevista para a primeira quinzena de maio. O compromisso foi assumido no início da noite de ontem, em Brasília, em reunião da qual participaram o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT-MS) o vereador do município de Anastácio, Paulo Severino; Valdevino de Deus Costa, presidente do Sindicato dos Frigoríficos de Carnes de Aquidauana; Rinaldo Souza Salomão, presidente do Sindicato de Carne e Alimentação de Campo Grande; e Antonio Sérgio dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Nova Andradina.

O critério adotado pelo Ministério do Trabalho para as sete parcelas do seguro-desemprego foi a comparação da média, entre 2003 e 2009, da evolução do emprego formal celetista de cada subsetor de atividade, com base no movimento dos meses de dezembro, janeiro e fevereiro últimos. Os que tiveram saldo negativo 30% superior a esta média vão ser atendidos. Por essas regras não estava previst que a dilatação do prazo de seguro-desemprego chegasse a trabalhadores de Mato Grosso do Sul.

Desespero

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