Economia

Conab negocia em leilões mais 120 toneladas de milho de MS

Priscilla Peres | 18/08/2017 07:30
MS terá safra recorde este ano. (Foto: Famasul)
MS terá safra recorde este ano. (Foto: Famasul)

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) negociou ontem (17), 120 mil toneladas toneladas de milho de Mato Grosso do Sul, que somaram R$ 6,4 milhões. O companhia tem feito leilões para ajudar a escoar grãos dos principais estados produtores e que estão em período de colheita do milho safrinha.

Foram negociados 60 mil toneladas de milho em operação foi o leilão Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural) referentes às safras 2016/2017. Com prêmio de fechamento de R$ 3,60 a saca, o valor total das vendas somou R$ 3,6 milhões.

A categoria de PEP (Prêmio para o Escoamento) também foi contemplada, com 60 mil toneladas. Considerando o prêmio de R$ 2,83, o valor negociado somou R$ 2,8 milhões.
Ao todo, considerando as negociações de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, a venda e escoamento atingiu 578 mil toneladas para o Pepro e 240 mil toneladas para o PEP.

No acumulado de maio a agosto/2017 o volume ofertado pela Conab para os Estados do Centro-Oeste de Pepro foi de 8,99 milhões de toneladas e para o PEP foi de 3,53 milhões de toneladas.

Na semana passada representantes do setor produtivo sul-mato-grossense pediram ajuda do governo federal para negociar o milho, visto a previsão de safra recorde para esse ano, aliado ao preço 50% mais baixo que no ano passado e a falta de espaço para armazenar a produção.

Apesar disso, o diretor tesoureiro da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Luis Alberto Moraes Novaes, pontua que a participação de Mato Grosso do Sul e Goiás no certame ainda precisa aumentar, bem como prever a inserção do Estado do Paraná nos leilões.

“A quantidade ofertada e negociada do milho ofertada hoje é o dobro da oferta do leilão anterior, contudo, é importante destacar que somente em MS, por exemplo, a safra tem projeção de ultrapassar 9 milhões de toneladas de milho. É necessário que tenha um aumento nos próximos certames”, avalia.

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