Economia

Prefeitura vai doar um terreno ao lado da sede da Enersul

Wendell Reis | 03/01/2012 10:44
Nova sede pode ter o dobro do tamanho da atual(Foto:Simão Nogueira)
Nova sede pode ter o dobro do tamanho da atual(Foto:Simão Nogueira)

O governador André Puccinelli (PMDB) e a secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina, sinalizaram hoje de manhã, durante visita na Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), provável mudança do entreposto para outro local.

A administração apresentou para o governador proposta de mudar a Ceasa para a avenida Gury Marques, na saída para São Paulo, em um terreno a ser doado pela prefeitura. A nova sede ficaria instalada em um terreno ao lado da Enersul.

O governador orientou a administração a se reunir com os permissionários

para decidir qual o melhor caminho, tendo em vista que 90% deles moram próximos a atual sede. O novo Ceasa deve ser baseado em um projeto do ABC Paulista, onde são atendidas três milhões de pessoas.

Puccinelli gostou do projeto, mas lembrou que a melhor maneira de executá-lo é pegar um projetista e reunir com quem vai utilizar o serviço, para que eles possam falar de suas dificuldades e o que precisa ser melhorado. O atual terreno da Ceasa é de 10 hectares. O novo terreno possui 20,85 hectares.

A administração da Ceasa aproveitou a oportunidade para solicitar ao governador uma ajuda para terminar um pavilhão da agricultura familiar. O prédio começou a ser construído pela Kepler Weber, mas não foi concluído, faltando colocar piso, pintura e parte elétrica. Os recursos para o término são de R$ 300 mil.

Puccinelli pediu para a administração da Ceasa reunir os permissionários e falar do novo projeto. Ele lembrou que terá resistência no início, mas que depois entenderão que é o melhor caminho, como o que aconteceu com a feira no início da mudança. O governador também estuda a possibilidade de ficar com dois terrenos.

A Ceasa é uma Sociedade Anônima com 87,5% de propriedade do Governo do Estado e 12,5% da prefeitura. A principal justificativa apresentada para a mudança é de que a atual sede já foi “abraçada” pela cidade e atrapalha na logística. No entendimento dos administradores, um novo local, no anel viário, facilitaria a chegada dos alimentos e, consequentemente, o acesso.

Nos siga no