Política

Zeca quer contemplar setor produtivo no plano de governo

Redação | 23/11/2009 16:12

Para tentar voltar ao governo, Zeca do PT está se aproximando de setores historicamente mais ligados à direita, em especial o agropecuário e, na tarde de hoje, anunciou que quer contemplar esses setores produtivos não só com a vaga de vice-governador na chapa encabeçada por ele, mas com a promessa de secretarias e na construção do plano de governo. As declarações foram dadas no diretório estadual do PT, durante entrevista coletiva sobre as eleições internas do partido, realizadas ontem.

Para preencher a vaga de candidato a vice-governador, Zeca apontou quatro nomes, todos ligados a setores produtivos: do presidente da Acrissul (Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia; presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Junior; presidente do Sindicato Rural de Porto Murtinho, Italívio Coelho Neto (PTB); ou o empresário Zelito Ribeiro (PTB).

Ele afirmou que também quer ter representantes dos setores produtivos nas secretarias de agronegócio e de indústria e comércio, que serão separadas, se ele for eleito. Hoje, uma pasta responde pelos dois setores: a de Desenvolvimento Agrário, da Produção e Turismo, comandada pela empresária rural Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, do PSDB.

Durante o período matutino desta segunda-feira, Zeca já havia se reunido com o ex-senador Lúdio Coelho (que é presidente de honra do PSDB) e com Chico Maia."Nós conversamos sobre questão indígena, carga tributária e burocratização da Iagro", contou Zeca.

O ex-governador Zeca diz que a aproximação com Lúdio Coelho foi "uma iniciativa que partiu deles" e que uma aliança com o setor ruralista facilitaria a discussão sobre questões indígenas.

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