Política

Votação de sete projetos de doação de áreas para empresas fica para 2018

São projetos que concede benefícios para instalação em Campo Grande

Mayara Bueno | 21/12/2017 15:36
Sessão na Câmara Municipal de Campo Grande.
 (Foto: Mayara Bueno).
Sessão na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Mayara Bueno).

Sete projetos de leis da prefeitura de Campo Grande, que tramitavam em regime de urgência na última sessão da Câmara Municipal antes do recesso, tiveram a votação adiada para 2018.

São proposições que fazem parte do Prodes (Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social) de doação de áreas e benefícios para empresas se instalarem na cidade. Os vereadores chegaram a suspender a sessão por pelo menos 20 minutos para discutir o assunto. O presidente da

Comissão de Finanças e Orçamento, vereador Eduardo Romero (Rede), foi quem pediu vistas, ou seja, tempo para analisar um pouco mais as propostas. Os demais parlamentares deram anuência para a solicitação. A medida tem período de 30 dias, portanto, a votação fica para 2018.

Vereadores em votação. (Foto: Izaías Medeiros/Câmara Municipal).

Projetos - As proposta pedem autorização para doações de imóveis, com encargos, e concede redução de tributos à empresa Engepar Engenharia e Participações; Concreto Construtora Ltda; Distribuidora de Alimentos Francisco Ikeda; Fertiquímica Agrociências.

Quem recebe incentivo fiscal, conforme os projetos, são Contact Center e Campo Grande Engenharia. Há projetos que prevê a desafetação e redução de tributos para a Casa da Semente Comércio e Serviços.

Em segunda votação - Os vereadores aprovaram, ainda, o projeto que prevê a implantação de técnicas da Justiça Restaurativa nas escolas da Capital. São medidas para conciliação e solução de conflitos dentro do ambiente escolar. O projeto é dos vereadores Eduardo Romero e André Salineiro (PSDB).

A medida que muda o nome da Unidade Básica de Saúde da Três Barras para UBSF Dra. Maria José de Pauli também passou em segunda votação, assim como o que dá o nome de "Lei Michel Maruyama" à Lei nº 5635. Este último é de autoria da vereadora Dharleng Campos (PP).

Foi autorizada também a criação da Semana de Prevenção ao Câncer de Pele - Sol Amigo da Infância, de autoria do vereador Lucas Lima (SD). Por fim, os parlamentares deram o aval ao projeto que torna de utilidade pública a Associação Beneficente Minha Esperança.

Para que as medidas se tornem leis, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) ainda precisa sancioná-las.

Em primeira votação - Os vereadores também aprovaram a proposta que altera para Lempira o trecho da rua Dinar, entre as vias Santana e São Fêlix, no bairro Portinho Pache. A medida é do vereador João Cesar Mattogrosso.

De autoria de André Salineiro, a proposta que estabelece programação para os alunos das escolas da rede municipal para realização de passeios culturais gratuitos no ônibus City Tour foi aprovada.

Do mesmo parlamentar, a Câmara aprovou a medida que autoriza a prefeitura a construir portais nas entradas de Campo Grande.

Também foi autorizado o projeto que concede desconto no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) a empresas e pessoas que instalarem câmera de videomonitoramento, denominado de "Cidade Vigilada". O projeto é dos vereadores André Salineiro e Otávio Trad (PTB).

O Legislativo municipal também autorizou o uso de bengala verde como meio adequado para identificar pessoas com baixa visão e como instrumento de orientação e mobilidade.

O Dia Mundial de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística também passou pelo crivo dos parlamentares, que é do vereador Lívio Viana (PSDB). Além disso, os parlamentares aprovaram o projeto que prevê a instalação de câmeras de videomonitoramento nos prédios, espaços e órgãos públicos.

As proposições que passaram pela primeira votação serão analisados novamente em segunda discussão ano que vem.

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