Política

Vice de Ciro fala em “polícia de fronteira” e concluir acordo da Buriti

Katia Abreu chegou a Campo Grande pela manhã e além da coletiva, caminha com a militância pelo Centro

Anahi Zurutuza e Leonardo Rocha | 03/10/2018 10:50
Katia Abreu durante coletiva de imprensa na sede do PDT em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Katia Abreu durante coletiva de imprensa na sede do PDT em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

Em agenda em Campo Grande a 4 dias do 1º turno das eleições, Katia Abreu (PDT), vice na chapa do presidenciável Ciro Gomes (PDT), falou de dois pontos sensíveis para Mato Grosso do Sul: a questão indígena e da segurança na fronteira.

A candidata destacou que um dos projetos do governo pedetista é criar a “polícia de fronteira”, com equipe, equipamentos e armamentos especiais para os que atuarem nas cidades brasileiras que fazem divisa com o Paraguai e a Bolívia, por exemplo.

“A ideia do Ciro é criar uma polícia de fronteira, especializada para atuar nesta região, para o combate ao tráfico de armas e drogas. Além da presença física, tem de haver monitoramento tecnológico”, afirmou aos jornalistas em coletiva de imprensa na sede do partido.

Para Katia Abreu, os crimes cometidos a mando de facções têm de ser tratados como federais. “Temos de colocar a PF (Polícia Federal) neste combate e em caso de condenação, líderes de organizações têm de ir direto para os presídios federais. Não vai ter moleza para chefe de crime organizado”, prometeu.

Demarcações de terras – Mato Grosso do Sul é um dos Estados brasileiros com o maior número de áreas de conflito entre indígenas e fazendeiros. A vice de Ciro acredita que retomar e fechar a negociação com produtores na área da Terra Indígena Buriti será o pontapé para resolver a questão.

“Os proprietários aceitaram a negociar, mas não houve acordo. Então, vamos começar pelo acordo entre os índios e fazendeiros de Sidrolândia”, afirmou.

Conhecida por ser defensora de agricultores e pecuaristas, Katia Abreu fez questão de dizer que não é contra as demarcações de terras e nem a reforma agrária. “É preciso dialogar e evitar conflitos, criando condições de negociação. Mas, sou a favor do estado de direito e contra invasões”.

A candidata aproveitou o gancho para falar em fortalecimento da agricultura familiar e da produção de grãos, cana-de-açúcar e carne. “O Estado tem muito potencial e temos de investir no turismo também”.

Katia Abreu chegou a Campo Grande pela manhã e deve caminhar com a militância pelo centro da Capital.

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