Política

Vereadores se reúnem com secretário para entender projeto do IPTU 2012

Fabiano Arruda | 23/11/2011 18:50

Matéria tramita na Câmara e deve ser votada na próxima semana; variação de reajustes entre as 11 categorias deve ficar em 3,5%

Parlamentares admitem dúvidas por conta de o projeto ser "bastante técnico". (Foto: Divulgação)
Parlamentares admitem dúvidas por conta de o projeto ser "bastante técnico". (Foto: Divulgação)

Considerado bastante técnico, o projeto do IPTU 2012, que tramita na Câmara Municipal de Campo Grande e deve ser votado na semana que vem, já causa inúmeras dúvidas aos vereadores e, para elucidar as principais delas, eles devem se reunir amanhã com o secretário de Planejamento, Finanças e Controle, Paulo Nahas.

Questionado nesta quarta-feira sobre o projeto, o próprio prefeito, Nelsinho Trad (PMDB), declarou que Nahas é quem tem mais detalhes da matéria. O chefe do Executivo Municipal apenas garantiu que o índice máximo de reajuste será de 15,53%, inclusive para áreas que receberam obras estruturantes, como o Imbirussu-Serradinho, e que o número de isenções, sobretudo, para aposentados, deve aumentar no ano que vem.

O secretário, por sua vez, avisou hoje que pretende falar sobre o projeto apenas após sua aprovação na Casa de Leis para não atrapalhar a tramitação.

“É o tipo de matéria que gera muitas dúvidas aos vereadores”, admite a vereadora professora Rose (PSDB).

“Não pode ter pegadinha. Precisamos entender este novo escalonamento, que foi vitória da Câmara. O projeto representa um novo patamar”, destaca Athayde Nery (PPS), ressaltando que o índice de reajuste entre as 11 categorias de contribuintes proposta pelo projeto deve girar em torno de 3,5%. “Antes chegava a 30”, compara.

Para Marcos Alex (PT), o importante é entender como funcionará a mudança de categorias entre os beneficiários. “Faço questão de visitar algumas entidades competentes, como o Creci, para aprofundar a matéria e não votar de forma equivocada”, explicou.

Já o vereador Lídio Lopes (PP) pregou que as chamadas “fazendas urbanas” sejam submetidas a novos critérios pela prefeitura. “É preciso fazer justiça fiscal. Campo Grande está ficando com muitos vazios e é preciso reavaliar isto. Alguns proprietários mantêm os terrenos apenas para especulação imobiliária”, pontua o parlamentar.

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