Política

Vereadores prometem conciliar campanha com trabalho na Câmara

Fabiano Arruda | 02/08/2012 11:58
Athayde Nery, que é vice do candidato a prefeito, Reinaldo Azambuja, diz que Câmara tem que servir como debate para questões "latentes" da cidade. (Foto: arquivo/divulgação)
Athayde Nery, que é vice do candidato a prefeito, Reinaldo Azambuja, diz que Câmara tem que servir como debate para questões "latentes" da cidade. (Foto: arquivo/divulgação)

Na primeira sessão do segundo semestre na Câmara Municipal de Campo Grande nesta quinta-feira, vereadores pregaram ser possível manter a produtividade legislativa mesmo com a campanha eleitoral.

Além disso, defenderam que os projetos, sejam polêmicos ou não, sejam votados conforme a urgência, sem qualquer cuidado com o período.

O vereador Marcos Alex (PT), que concorre à reeleição, acredita que a campanha não será responsável por interferir no ritmo da Casa de Leis. “Até porque a agenda de campanha ocorre à tarde e à noite”, explicou.

Para Athayde Nery (PPS), que é vice de Reinaldo Azambuja na disputa para prefeito da Capital, a produção legislativa seguirá normal e a Câmara deve servir como palco de debate para questões “latentes” da cidade. “Se vier projetos do Executivo temos que votar e debater”, pregou.

Já Herculano Borges (PSC), outro que concorre à reeleição, afirmou que ele e os colegas da Casa, que disputam o pleito neste ano, têm compromisso de comparecer a todas as sessões.

Sobre a votação de projetos que possam gerar polêmica, o vereador acredita que deve ser analisada a urgência. “Se for urgente tem que ser votado, mas se puder esperar passar o período eleitoral, não vejo problema”.

Sessão - A primeira sessão do segundo semestre durou aproximadamente uma hora e teve 11 dos 21 vereadores presentes.

Foram aprovados dois ofícios do Executivo. Um que encaminha para aprovação a composição do conselho municipal de saúde e outro que do mesmo teor, mas para conselho regional da região do Anhanduizinho.

Durante o primeiro semestre deste ano, os parlamentares municipais apresentaram 101 projetos de lei e, desse número, vinte foram aprovados, 76 estão em tramitação e três foram arquivados. As indicações lidas em plenário somaram 4,3 mil.

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