Política

TRE/MS marca presença em reunião da Justiça Eleitoral

Redação | 22/03/2010 21:55

Presidentes, Corregedores e Diretores dos Tribunais Regionais Eleitorais de todo o país participaram de uma reunião da Justiça Eleitoral, na semana passada, em Brasília (DF), onde discutiram as regras e os procedimentos para as eleições deste ano, marcadas para o dia 3 de outubro.

Na oportunidade, o presidente do TRE/MS, desembargador Luiz Carlos Santini, fez um discurso de homenagem ao ministro Ayres Brito, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), enaltecendo a forma equilibrada com que ele tem conduzido os assuntos da Justiça Eleitoral, durante a sua gestão.

Ayres Brito agradeceu e destacou que a Justiça Eleitoral brasileira cumpre um papel único no mundo pelo fato de organizar todo o processo eleitoral. Segundo ele, em outros países o que existe é uma comissão de três a cinco autoridades nomeadas pelo poder executivo com data para se desfazer.

Com essas considerações, o ministro convocou todos os presentes a trabalharem juntos ao afirmar que "sem formar um espírito de equipe não se leva a bom termo uma eleição popular em nosso país". Ressaltou ainda que o Brasil é referência em avanço tecnológico no processo eleitoral e credibilidade.

A reunião serviu como despedida, afinal, Ayres passará o cargo ao ministro Ricardo Lewandowski no próximo mês. "Vamos de novo formar um espírito de equipe e processar as eleições com o mesmo entusiasmo. Nada é mais estimulante e gratificante do que contribuir decisivamente para a consolidação do processo democrático brasileiro", frisou.

Ao prever os desafios que serão enfrentados neste ano eleitoral, Ayres Britto disse que não se disputa um cargo político senão para vencer, pois o poder político é afrodisíaco e quem faz campanha eleitoral para conquistar cargo político o faz com empenho de todos os seus esforços para conseguir o cargo almejado, faz parte da natureza humana.

Entre as resoluções que trazem novidades para as eleições deste ano, de acordo com o ministro, são as que preveem o voto de presos provisórios; arrecadação e gastos por partidos políticos candidatos e comitês seguidas de prestação de contas; atos preparatórios; doações por cartão de credito; registro de candidato com apresentação de certidão criminal.

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