Política

TJMS determina pagamento imediato do salário do prefeito afastado de Alcinópolis

Francisco Júnior | 18/05/2012 17:45
Manoel Nunes da Silva deixa cadeia onde permaneceu preso por vários meses. (Foto: João Garrigó)
Manoel Nunes da Silva deixa cadeia onde permaneceu preso por vários meses. (Foto: João Garrigó)

Decisão do desembargador Dorival Renato Pavan, da 4ª Câmara Cível do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), determinou nesta sexta-feira (18) que seja efetuado imediatamente o pagamento do salário do prefeito afastado de Alcinópolis, Manoel Nunes da Silva, acusado de ser o mandante da execução do então presidente da Câmara Municipal, vereador Antônio Carlos Carneiro. O crime foi em Campo Grande, em outubro de 2010.

Com o afastamento do prefeito, o vice-prefeito Alcino Carneiro, pai do vereador morto, assumiu a Prefeitura e suspendeu pagamento de Manoel, que acabou entrando na justiça para poder receber o ordenado.

No mês de abril, a 4ª Câmara Cível julgou procedente o pedido do prefeito para receber o salário. Ele havia recorrido de uma decisão liminar que proibia pagamento.

Hoje, o desembargador relator do processo determinou o cumprimento da decisão “com a maior brevidade possível”.

Manoel foi preso em 20 de julho e solto no dia 29 de setembro de 2011, sob condição de não se aproximar da prefeitura. Em janeiro deste ano, a Seção Criminal do TJ/MS recebeu a denúncia por homicídio doloso feita pelo MPE (Ministério Público Estadual) contra o prefeito afastado.

Os vereadores Eliênio Almeida de Queiroz (PR), Valter Roniz Dias de Souza (PR) e Valdeci Lima de Oliveira (PSDB) também foram denunciados por “ajustar” a morte de Carlos Antônio. Os três chegaram a ser presos em julho de 2011, sendo soltos em 12 de agosto.

Neste ano, foram a júri popular o pistoleiro e o contratante da execução. Ireneu Maciel, réu confesso pela execução, foi condenado a 19 anos de prisão; enquanto Valdemir Vansan recebeu pena de 18 anos.

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