Política

Tita avalia que polêmica com prefeito só ocorre por causa de campanha

Wendell Reis | 28/02/2012 13:34

Deputado diz que não tem nada contra prefeito de Paranaíba e diz que ajudou a elegê-lo

Montagem mostra marcas de tiro na casa do prefeito de Paranaíba(Foto: Divulgação)
Montagem mostra marcas de tiro na casa do prefeito de Paranaíba(Foto: Divulgação)

O deputado estadual Diogo Tita (PPS) declarou na manhã desta terça-feira (28), durante sessão na Assembleia Legislativa, que a polêmica envolvendo o seu nome e do prefeito de Paranaíba, José Garcia de Freitas, o Zé Braquiara (PDT), só estão ocorrendo por causa da campanha em outubro de 2012, quando ele deve concorrer à prefeitura do Município.

“Não acredito que este fato estaria acontecendo se eu não fosse pré-candidato à prefeitura”, avaliou. Diogo Tita ressalta que sua candidatura à prefeitura é apoiada pelo governador André Puccinelli (PMDB). Segundo ele, o Puccinelli entende que sua presença à frente da prefeitura de Paranaíba é mais produtiva do que ocupando uma vaga na Assembleia Legislativa.

O deputado garante que não tem nada contra o prefeito de Paranaíba e lembra que ele só está lá porque ele o colocou. Entretanto, avalia que devido ao estágio de agressividade do caso, solicitou investigação da Polícia e interpelação judicial. “Quem tem que cuidar de gesto criminoso é a polícia”.

O Caso - No dia 18 de fevereiro a casa do prefeito de Paranaíba foi atingida por vários disparos de arma de fogo. Por sorte, a família não estava na residência e ninguém foi atingido. Os buracos de bala na porta só foram vistos na manhã do domingo (19).

Procurado pelo Campo Grande News para verificar se estava tomando providências para resolver o problema, Braquiara disse que sua providência era de Deus e avaliou o ato como covardia. “O cara que faz isso é covarde. Não é homem. É coisa de politiquinho safado que tem em Paranaíba”, declarou o prefeito, que tem como principal adversário no município o deputado Diogo Tita.

Tita, por sua vez, disse que não acreditava em atentado e comparou a história com a do ex-prefeito de Dourados, Ari Artuzi, que teria simulado um atentado. “Não tem sentido. Está querendo usar gesto de bandido para se tornar vítima e subir em pesquisa. Crime impossível. Matar um morto. Sou contra a violência. A quem interessa dar um tiro em um prefeito que não está na casa dele?”, questionou.

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