Política

Tesouro Nacional coloca MS entre as melhores gestões do País

Mato Grosso do Sul tem conceito "B" no indicador e pode contratar empréstimos a juros baixos com a União

Ana Paula Chuva | 20/01/2022 15:48
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em seu gabinete (Foto: Chico Ribeiro | Governo de MS)
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em seu gabinete (Foto: Chico Ribeiro | Governo de MS)

Levantamento da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia, colocou Mato Grosso do Sul entre as melhores gestões do país, com plena capacidade de endividamento e investimentos. Os dados foram divulgados em novembro de 2021 e o Estado ficou com a nota B, conceito que atesta o equilíbrio financeiro e a capacidade de pagar as contas. 

Para avaliar as condições financeiras dos estados e municípios, o Tesouro Nacional criou o indicador CAPAG, que verifica se há equilíbrio nos parâmetros de receitas e despesas. Com isso, as notas "A" e "B", permitem a contratação de empréstimos a juros baixos e com garantias da União. Já quem se classifica com as notas "C" e "D" se tornam inelegíveis para operações de crédito, já que a pontuação indica alto risco. 

Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a conquista é graças às medidas de ajustes adotadas a partir de 2015, ano em que o Estado estava com nota "D" na classificação. No ano seguinte, passou para o conceito "C" e no ano passado alcançou o sinal verde na classificação. 

Classificação do estados de acordo com o conceito (Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional)

Com isso o Estado tem o aval da União para realizar empréstimos com margem de antecipação da receita chegando a R$ 1,3 bilhão, mas de acordo com o governador “não há necessidade de endividamento nesse momento em que desfrutamos do equilíbrio”. 

Em sete anos, o comprometimento da receita do Estado caiu de 96,47% para 46,3%. Reinaldo destaca que os indicadores da gestão fiscal são fatores que posicionaram Mato Grosso do Sul entre os mais competitivos do país e a meta para este ano é chegar no conceito "A".

"Mato Grosso do Sul foi além do equilíbrio, alcançou condições para avançar mais, saindo da condição de negativado a Estado com solidez fiscal, permanecendo de pé tanto no período da retração econômica, entre 2015 e 2016, quanto na crise pandêmica. A responsabilidade na gestão fez com que MS recuperasse não só a capacidade de investir, mas também de pagar as contas e fazer entregas à população”, disse Reinaldo.

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