Política

Soraya Thronicke deve assumir presidência do União Brasil em MS

Senadora é nome indicado no Estado pelo futuro presidente da sigla no país, deputado federal Luciano Bivar

Gabriela Couto | 30/09/2021 12:14
Senadora Soraya Thronicke (PSL) é nome exigido pelo futuro presidente da União Brasil, Luciano Bivar, para comandar sigla no Estado. (Foto: Assessoria de Imprensa)
Senadora Soraya Thronicke (PSL) é nome exigido pelo futuro presidente da União Brasil, Luciano Bivar, para comandar sigla no Estado. (Foto: Assessoria de Imprensa)

A nova sigla União Brasil, fusão entre o PSL e DEM, será lançada na próxima quarta-feira (06). Com a união entre as legendas, Mato Grosso do Sul passará a ter a senadora Soraya Thronicke (PSL) como presidente do partido no Estado.

Esta é uma exigência do futuro presidente nacional da União Brasil e atual presidente do PSL, deputado federal Luciano Bivar. O presidente nacional do DEM, ACM Neto será o secretário do partido e o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) deve ser o escolhido como candidato a presidente do grupo. Deixando assim, o futuro do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) incerto neste cenário.   

A conversa esta avançada para lançar a deputada federal Rose Modesto (PSDB) como candidata a governadora no Estado nas Eleições 2022. Mas ela voltou a dizer que “não vai decidir sobre esse assunto agora”. Ela aguarda a janela partidária marcada para abril do ano que vem.

Já Soraya Thonicke está otimista com a fusão entre as legendas. “A ideia é fortalecer os partidos como uma representação de centro-direita, que defenda pautas de interesse comum das siglas, principalmente, na área econômica, que é a mais delicada e essencial para o crescimento do Brasil neste momento. Na minha opinião, essa possível fusão é vantajosa para ambos justamente por buscar a consolidação das legendas pela aprovação de pautas realmente fundamentais para resgatar o País de crises”, pontuou ela, que é atual presidente regional do PSL.

O atual presidente do DEM no Estado, José Braz, afirma que se a fusão ocorrer, deve deixar o partido. “Porque não tem nada a ver. A própria ministra da Agricultura Tereza Cristina, está alinhada ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e não vai ficar. Muita gente que está no DEM vai sair e deve migrar para outros partidos. Temos que aguardar os acontecimentos”, pontuou.

Incertezas – Os deputados federais e estaduais das duas legendas estão totalmente perdidos e aguardando orientação dos diretórios nacionais. Quem segue a linha bolsonarista, como deputados federais Luiz Ovando (PSL) e Loester Trutis (PSL), além do deputado estadual Renan Contar (PSL), devem deixar o União Brasil.

Os democratas deputados estaduais Zé Teixeira e José Carlos Barbosa, disseram que vão aguardar os próximos passos do partido. O DEM estadual já encontra-se dividido entre a ministra da Agricultura Tereza Cristina e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. Até mesmo o diretório está com mandato tampão por falta de acordo para definir presidente.

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