Política

Sindicalistas fazem protesto contra projetos que mudam leis trabalhistas

Leonardo Rocha e Chloé Pinheiro | 16/08/2016 10:05
Movimentos sindicais organizam ato contra projetos que estão em trâmite em Brasília (Foto: Alcides Neto)
Movimentos sindicais organizam ato contra projetos que estão em trâmite em Brasília (Foto: Alcides Neto)
Movimento tem a participação de sindicatos como a Fetems e a CUT (Foto: Alcides Neto)

Movimento sindicais realizam ato de protesto nesta terça-feira (16), na praça do Rádio Clube, em Campo Grande, contra projetos que segundo eles, irão prejudicar a classe trabalhadora em todo País. Entre as propostas que estão em tramitação no Congresso Nacional, está a que renegocia a dívida dos estados, mas prevê corte de gastos, congelamento de salários e outros itens.

O evento que ocorre em âmbito nacional, reúne na Capital movimentos sociais, como a CUT (Central Única do Trabalhador) e Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS). Eles esperam contar com a presença de 10 mil pessoas, que irão realizar uma passeata por algumas ruas da área central da cidade.

"Faremos a caminhada aqui nas principais ruas e depois seguimos para um almoço coletivo em frente a Assembleia Legislativa, para esperar a audiência pública que ocorre a tarde", disse o presidente da Fetems, Roberto Botareli. O dirigente disse que hoje os professores realizam uma paralisação de apenas um dia, mas não descarta uma greve geral.

Estão participando deste ato sindicalistas e trabalhadores de outros municípios, como Ladário, Rio Verde, Sidrolândia, Nova Alvorada, Dourados e Douradina. Eles vieram de ônibus para o evento na Capital. "Hoje é um dia de mobilização, pois existem projetos que pretendem retirar muitos direitos dos trabalhadores e estão em Brasília para serem votados", disse Sueli Veiga, diretora da CUT.

Palácio Rosa, diretor da Fetems, explicou que o projeto que renegocia a dívida dos estados (PL 257), traz muitos prejuízos aos trabalhadores. "Além de exigir um enxugamento da máquina (pública), congela salários, não permite concurso durante um período e gera instabilidade para os trabalhadores".

Ele ainda citou a PL 241 que trata de investimentos na área da saúde e educação, além de outra discussão em Brasília sobre a utilização dos recursos do pré-sal, que segundo os manifestantes, precisam continuar sendo destinados para educação.

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