Política

Sesau tem 48 horas para entregar relatório de sindicância à CPI da Vacina

Oitiva com secretário de Saúde foi reagendada para 11 de novembro

Richelieu de Carlo | 03/11/2016 13:34
Vereadores Marcos Alex (PT), Lívio Viana (PSDB) e Chiquinho Telles (PSD) em reunião da CPI da Vacina. (Foto: Divulgação/Assessoria Câmara)
Vereadores Marcos Alex (PT), Lívio Viana (PSDB) e Chiquinho Telles (PSD) em reunião da CPI da Vacina. (Foto: Divulgação/Assessoria Câmara)

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara que investiga o sumiço de 32 mil doses de vacinas contra a H1N1enviou ofício à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) para que o relatório da sindicância aberta pelo Município a respeito do suposto desaparecimento seja entregue dentro de 48 horas.

A decisão foi tomada durante reunião dos integrantes da CPI para analisar o pedido do secretário de Saúde, Ivandro Fonseca, de mudança na data da oitiva que estava marcada para o próximo dia 9 de novembro, pois não poderá comparecer devido a outros compromissos.

Segundo o presidente da CPI, o vereador Marcos Alex (PT), a data foi reagendada para o próximo dia 11 de novembro e foi decidido que a Sesau deve entregar o relatório da sindicância dentro de 48 horas após a notificação do pedido.

“O secretário queria entregar o relatório em mãos, quando viesse à oitiva, mas isso é inviável. Nós precisamos dos resultados da sindicância para fechar o relatório final da CPI e também questionar o secretário sobre as falhas apontadas”, explicou Marcos Alex.

Relatório errado - Segundo o relator da CPI, o vereador Lívio Viana (PSDB), esta é a terceira vez que a Comissão pede a sindicância e a secretaria de Saúde não enviou. No último pedido, a Sesau enviou uma sindicância ocorrida na Funesp (Fundação Municipal de Esporte), sem qualquer relação com o sumiço das vacinas.

O próprio Lívio considerou que a atitude foi tomada “deliberadamente para não contribuir com os trabalhos da CPI”.

“Nós queremos encerrar o prazo (da conclusão do relatório final da CPI) no dia 18 de novembro, por isso queremos o relatório em 48 horas. Não faz sentido que ele seja entregue em mão”, afirmou o relator da Comissão.

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