Política

Sendo minoria, PT quer formar bloco com outros partidos na Assembleia

Bancada petista se reduziu pela metade na última eleição, tendo agora apenas dois representantes

Leonardo Rocha | 31/10/2018 13:25
Deputados Pedro Kemp (PT) e Cabo Almi (PT), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)
Deputados Pedro Kemp (PT) e Cabo Almi (PT), durante sessão (Foto: Victor Chileno/ALMS)

Com minoria na Assembleia, a bancada do PT tem a intenção de formar um bloco com outros partidos, para buscar “espaço” político na Assembleia, com a indicação de nomes nas comissões, grupos de trabalho e até quem sabe manter um cargo na mesa diretora. Atualmente o partido conta com a segunda secretária da Casa de Leis.

A bancada do PT era a terceira maior da Assembleia, com quatro representantes, ficando atrás apenas do PSDB e MDB. Com esta conjuntura, tinha direito de indicar um representante em todas as comissões, assim como em eventuais CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) e fazia parte da mesa diretora. No entanto as eleições deste ano, reduziu o partido pela metade.

O PT vai contar agora com apenas dois deputados: Pedro Kemp e Cabo Almi. Eles entendem que com o legislativo “fragmentado”, dispondo de 12 partidos com representantes para o ano que vem, a melhor forma de “buscar espaço” é formando um bloco, com outras legendas.

“Teremos que buscar esta alternativa, para formar um grupo que possa indicar representantes nas comissões e trabalhos da Casa de Leis. Assim que formar esta nova legislatura, vamos tentar estas alianças, para fazermos parte dos trabalhos, além dos próprios mandatos”, adiantou Cabo Almi (PT).

Alternativa -  Kemp também reconheceu que esta “alternativa” precisa ser viabilizada, para que a bancada do PT não fique fora das comissões do legislativo. “Temos esta intenção, mas teremos que esperar para conhecer os novos deputados e os partidos que vão chegar. Se houver esta sintonia, iremos tentar formar este bloco”.

O atual quadro de deputados tem representantes de sete partidos, no entanto a partir do ano que vem este número sobe para 12 legendas. Algumas siglas que não tinham representantes como PTB, PP, PSL, PRB, PDT e PR, voltam a ocupar cadeiras na Assembleia. A maior bancada continua com os tucanos com cinco parlamentares, seguida pelo MDB com três.

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