Política

Sem passar por estadual, Olarte articula com nacional do PSD mudança de partido

Prefeito vai se encontrar com secretário geral do partido na quinta

Juliene Katayama e Kleber Clajus | 20/01/2015 18:51
Olarte diz que ida ao PSD nacional é para tratar de assuntos administrativos (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Olarte diz que ida ao PSD nacional é para tratar de assuntos administrativos (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), vai almoçar com o secretário geral do PSD nacional, Saulo Queiroz, na próxima quinta-feira (22). O progressista pode estar dando o primeiro passo para mudança de partido, mesmo sem ter conversado com o diretório no Estado.

“Começo a conversar com a nacional do PSD, que comanda o Ministério das Cidades. Como tenho muita coisa encaminhada e outras andando eu preciso estreitar [o relacionamento] para o bem da nossa cidade, para que todos os recursos continuem vindo. Se for preciso vou onde o Kassab [estiver]”, afirmou Olarte.

Apesar da movimentação de Olarte, o prefeito ainda não conversou com o presidente regional do partido, proprietário do jornal Correio do Estado, Antonio João Hugo Rodrigues. “Não falou nada comigo não”, ressaltou o dirigente.

O presidente acredita que o progressista vai à Brasília conversar com o ministro (Cidades) e não dirigente, Gilberto Kassab. “Olarte foi conversar com o ministro Kassab que é das Cidades o Ministério mais mais simples para conseguir recurso”, explicou.

No entanto, Antonio João não esconde a articulação política do secretário geral, com quem Olarte vai se encontrar na quinta-feira. “Quem está articulando é o Saulo Queiroz que vai ajudar a montar o PL (Partido Liberal)”, afirmou.

Na avaliação do dirigente, a escolha de Olarte vai ser baseada de conseguir a reeleição. “Olarte quer um partido que o transforme em candidato a prefeito”, alfinetou. O prefeito disse que já recebeu vários convites de partido, mas a definição deve ficar mais para frente. “Vários partidos estão convidando. Daqui dois meses vamos ver essa questão”, finalizou Olarte.

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