Política

Sem nomes confirmados, eleição na OAB/MS não tem favoritismo

Da Redação | 02/07/2012 22:16

Ordem terá nova presidência a partir de 2013. Situação e oposição ainda não bateram martelo sobre quem estará na disputa

Eleição para o comando da OAB será em novembro. (Foto: Arquivo)
Eleição para o comando da OAB será em novembro. (Foto: Arquivo)

Ainda sem nomes confirmados para a disputa pela presidência da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), subseção de Mato Grosso do Sul, a eleição que acontece neste ano está sem favoritismo.

A eleição será em novembro e o escolhido pela categoria assume o comando da Ordem em 2013. Nem situação nem oposição bateram o martelo sobre quem irá entrar no lugar de Leonardo Avelino Duarte, mas há nomes cogitados.

Pela oposição, Luís Cláudio Bito chegou a percorrer o Estado em busca de apoio, ao lado de lideranças tradicionais que já ocuparam o comando da entidade, no entanto, já desistiu.

Outra desistência foi de professores universitários que faziam parte do grupo liderado por Vladimir Rossi e Ary Raghiant e agora estariam ensaiando candidatura própria.

Diante do cenário de desistências, apresenta-se o advogado Marco Túlio Garcia, filho do desembargador Brandes Garcia, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Do lado da situação, enquanto o atual vice-presidente da OAB/MS, Júlio Rodrigues, tenta consolidar sua candidatura, tendo por madrinha a ex-presidente Elenice Carile, surge o nome do presidente da Comissão do Exame da Ordem, advogado Alexandre Bastos.

Elenice Carile apoiou na eleição anterior o grupo do também ex-presidente Carmelino Resende.

Bastos conta com o apoio de mais um terço do atual Conselho Estadual, e com membros da diretoria e comissões, além de ter apoio de dois dos três conselheiros federais suplentes. O quadro mostra que a situação também não está coesa.

Segundo conversas entre advogados, posição e situação estariam com modelos políticos desgastados entre a classe. A alternância de poder apenas entre grupos tradicionais não estaria satisfazendo a maioria da advocacia.

Neste cenário, a candidatura de Alexandre Bastos aparece como caminho do meio entre vertentes e lideranças tradicionais.

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