Política

Sem crescer ou cortar custo, prefeito diz que “reordenamento é com o que tem"

Mudanças foram feitas dentro do quadro atual e não sofrerá alterações que impactam na folha, disse prefeito

Gabriel Neris e Clayton Neves | 19/02/2021 11:29
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, durante evento na Câmara (Foto: Henrique Kawaminami)
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, durante evento na Câmara (Foto: Henrique Kawaminami)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou na manhã desta sexta-feira (19) que as mudanças envolvendo secretarias e subsecretarias não criarão nem diminuirão gastos.

“Não posso aumentar os gastos, todo o reordenamento tem que ser com os ingredientes que nós temos”, afirmou Marquinhos na Câmara de Vereadores, onde anunciou os nomes do secretariado.

O prefeito citou usou como exemplo que se houver dez secretarias e 100 funcionários, para criar a 11ª será necessário remanejar servidores dentro do mesmo universo de servidores, sem aumentar a folha. 

Marquinhos anunciou os nomes do primeiro escalão, mantendo 100% do secretariado dos primeiros quatro anos de gestão, mas disse que pode haver mudanças no segundo escalão até março. “Pode ter um pedido de saída ou alguém que passou em concurso possa assumir, esse tipo de mudança”, disse.

O secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto, afirmou que mudanças nada mais são do que “mudanças de status” e citou como exemplo a Dicom (Diretoria-Geral de Compras e Licitação), que integrava a Segov (Secretaria de Governo e Relações Institucionais) e foi desmembrada para subsecretaria.

“O remanejamento é nesse sentido. Não há nenhuma economia, nenhum gasto”, disse Pedrossian Neto.

Ele explica que durante a pandemia da covid-19 a prefeitura teve maior gastos com saúde, por outro lado, houve redução em outras áreas, como no transporte escolar da zona rural, já que não há aulas presenciais, e também nas contas de água e energia elétrica das escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino).

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