Política

Sem apoio regimental, bloco nada muda na Câmara, diz Mario Cesar

Zemil Rocha e Jéssica Benitez | 30/04/2013 14:27
Mario Cesar dando posse esta manhã a Juliana Zorzo (Foto: Vanderlei Aparecido)
Mario Cesar dando posse esta manhã a Juliana Zorzo (Foto: Vanderlei Aparecido)

O presidente da Câmara de Campo Grande, Mario Cesar (PMDB), informou que a formação do Bloco Independente, constituído nesta terça-feira por seis vereadores, não vai provocar nenhuma alteração nas 14 comissões permanentes da Casa nem assegurar prerrogativa de garantir “regime de urgência” a projetos que lhe interessem. O bloco parlamentar supera agora o PMDB, que era a maior bancada com cinco vereadores, um dos quais, Paulo Siufi, lidera o novo grupo.

“O bloco é maior que a bancada do PMDB, mas isso não muda nada, porque ele não é regimental”, explicou Mario Cesar, que, até agora, era o líder isolado da oposição na Câmara, que é composta por 20 dos 29 vereadores.

Na base política de apoio ao prefeito Alcides Bernal havia nove vereadores no início da Legislatura, mas hoje dois deles – Zeca do PT e Rose Modesto (PSDB) – se dizem “independentes”. Apesar dessa autodesignação, o petista e a tucana não integram o “Bloco Independente”.

Nesta manhã, Paulo Siufi chegou a dizer, sem citar nomes, que três vereadores se mostraram interessados em participar do bloco, mas foram vetados por terem interesses diversos dos que motivaram a criação do novo grupo.

Mário Cesar considera que Siufi “pode não acompanhar a bancada e seguir outro lado”, mas isso não beneficiará o prefeito Alcides Bernal. “Em votação de urgência, o grupo não tem força. E mesmo que tivesse não iria dar os 20 votos que o Bernal precisaria”, argumentou o presidente da Câmara.

 

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