Política

Sem acordo, greve de administrativos da educação já dura 12 dias

Categoria prepara novo protesto para esta terça-feira (12) em frente à Prefeitura

Alberto Dias | 11/04/2016 13:09

Servidores administrativos da Educação se mobilizam para novo protesto nesta terça-feira (12), em frente à Prefeitura da Capital. As aglomerações na entrada do Paço Municipal ocorrem desde 31 de março, quando 700 servidores, de secretárias a merendeiras, paralisaram o trabalho nas escolas, que já receberam substitutos para os serviços essenciais. Os protestos ocorrem sempre entre 11h e 12h30.

Os grevistas pedem bolsa alimentação de R$ 600, em lugar dos R$ 190 pagos atualmente e que o bônus pró-funcionário, que hoje acrescenta 40% no salário do servidor, aumente para 45%. Esse acréscimo é concedido a cerca de 700 servidores que concluíram capacitação oferecida pelo município. “Reduzimos as reivindicações e se o prefeito Alcides Bernal autorizar apenas estas duas a greve acaba”, disse o presidente do Sisen (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa.

Na quinta-feira passada (7), o prefeito se reuniu com representantes dos sindicatos, que gritavam “Desce Bernal” em frente à Prefeitura e chamavam o chefe do Executivo para negociar. Respondendo pelo Sisem, Marcos Tabosa retirou algumas reivindicações e Bernal pediu que protocolassem a nova proposta, porém ainda não deu retorno sobre o assunto.


O impasse entre sindicato e prefeitura exclui outras categorias que já aceitaram o reajuste proposto de 9,57%, com a condição de negociar, à parte, os benefícios. Os professores, por exemplo, reclamam que aguardam o cumprimento da lei do piso; guardas municipais alegam que a mudança de categoria e reajuste por tempo de serviço não é aplicada; e os enfermeiros pedem a volta de alimentação nos plantões. Porém, tais categorias já descartaram paralisações.

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