Política

Seguindo modelos, deputado defende criação de Banco do Centro-Oeste

Bruno Chaves | 05/11/2013 15:12

Um banco de fomento ao desenvolvimento do Centro-Oeste deve ser criado nos moldes dos existentes para as regiões da Amazônia (BASA), Nordeste (BNB) e Sul (BRDES), defende o deputado federal Fábio Trad (PMDB-MS).

A ideia é ter um instrumento que ajude a superar alguns dos problemas estruturais da região de Mato Grosso do Sul, que, segundo o parlamentar, passa por um período de crescimento econômico, com expansão do agronegócio e da industrialização, mas enfrenta problemas de logísticas.

Para o deputado, o Centro-Oeste sofre com a falta de logística que reduz sua competitividade para atrair novos investimentos necessários para a diversificação da sua matriz econômica, além de comprometer ganhos de produtividade.

A atual situação revela uma flagrante discriminação política e econômica por parte do Governo Federal, revela o parlamentar por meio da assessoria de imprensa. Trad avalia que o tratamento da União com a região que tem repetido recordes de produção de grãos, com crescentes índices de produtividade agrícola e pecuária, é discriminatório.

“O País assiste a prodigiosa expansão agroindustrial, com destaque para a agroenergia e para a produção de celulose. Este cenário aponta a robustez e a sofisticação da economia do Centro-Oeste”, avalia.

Banco regional – A criação de um banco regional é prevista no projeto 6889 da senadora Goiânia Lúcia Vânia e vai cumprir um papel além de uma instituição financeira convencional, analisa o deputado.

Para ele, um banco regional terá a missão de formular políticas públicas e ajudar na a definição de projetos estratégicos para o Centro-Oeste.

“Enquanto não contar com o seu Banco de Desenvolvimento Regional, o Centro-Oeste brasileiro, apesar da sua crescente liderança na produção de proteínas para o mundo, seguira sendo uma ‘sub-região’ na vesga visão dos mandarins do sistema financeiro nacional”.

Trad finaliza avaliando que os recursos do FCO (Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste), gerenciados pelo Banco do Brasil, não são suficientes para suprir a demanda por crédito gerada por empresários do campo e da cidade, cooperativas e agroindústrias.

Ele lembra que Mato Grosso do Sul fica com apenas 23% orçamento, aproximadamente R$ 1,2 bilhão, sendo que, para atender os pedidos de financiamentos protocolados, haveria a necessidade de mais R$ 600 milhões nesse montante.

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