Política

Relator destaca pontos mais importantes de depoimentos na CPI

Edivaldo Bitencourt e Leonardo Rocha | 19/09/2013 12:11
Plenarinho está lotado para acompanhar leitura de relatório (Foto: Cleber Gellio)
Plenarinho está lotado para acompanhar leitura de relatório (Foto: Cleber Gellio)

O relatório do vereador Elizeu Dionísio (PSL) destacou, na leitura do documento na CPI do Calote, nesta quinta-feira (19) no plenarinho da Câmara Municipal, os pontos mais importantes dos depoimentos. No caso da Salute Distribuidora de Alimentos, foi a confissão de que a empresa não tinha licença sanitária para fornecer alimentos.

Conforme o relator, o empresário Érico Barreto, da Salute, admitiu que não tinha licença da Vigilância Sanitária parar comercializar alimentos. A empresa é responsável por fornecer a merenda para 200 creches e escolas da rede municipal de ensino.

Já a diretora da Central de Compras, Gislaine do Carmo, admitiu que a empresa não precisa ter todos os documentos exigidos pelo manual cadastral da prefeitura. A Salute firmou contrato de R$ 4,3 milhões com o município sem participar de licitação.

O secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Wanderley Ben Hur da Silva, negou ter preferência para suspender o pagamento às empresas. Ele disse, conforme o relatório, que só havia necessidade de justificar quando o calote superava 90 dias.

O diretor da Total Serviços, Walter Helton Wateroo, afirmou à CPI do Calote que se soubesse do atraso no pagamento teria rompido com a prefeitura no dia 31 de dezembro do ano passado. Ele alegou que a empresa foi obrigada a encerrar as atividades e dispensar funcionários porque o quadro de pessoal era grande e a folha de pagamento pesava muito nas contas.

Dionísio também citou outros depoimentos feitos à CPI do Calote. A leitura do relatório final já dura aproximadamente duas horas.

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