Política

Reinaldo fala em afinidade com PP de Bernal, mas diz que decisão só em agosto

Ao ser questionado sobre alianças em agenda pública, governador comentou da aproximação com o Partido Progressista e voltou a dizer que coligação com o MDB, de Puccinelli, “não é impossível”

Anahi Zurutuza e Mayara Bueno | 10/04/2018 12:03
Governador discursando em agenda pública nesta terça-feira (Foto: Marina Pacheco)
Governador discursando em agenda pública nesta terça-feira (Foto: Marina Pacheco)

O governador Reinaldo Azambuja admitiu que o PSDB tem conversado e está próximo do PP (Partido Progressista), presidido pelo ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal.

Embora Reinaldo tenha sido rival de Bernal nas eleições de 2012, quando os dois disputaram a prefeitura de Campo Grande, o chefe do Executivo estadual admitiu que a ida do ex-BBB Rafael Alves Cordeiros, o Fael, e do ex-diretor-presidente do Detran, Gerson Claro, para o PP, aproxima o PSDB da legenda comandada pelo ex-prefeito.

“É uma sinalização que existe afinidade, mas isso não significa cumplicidade ou obrigatoriedade de aliança. É uma sinalização de que está tendo um diálogo do PSDB e PP para gente, no futuro, poder formar uma aliança, que será feita com propósitos e continuar uma política que tem dado resultado", afirmou o governador ao ser questionado sobre a aproximação durante agenda pública na manhã desta terça-feira (10).

Fael deixou o partido de Reinaldo e Claro o PSB na semana passada. O ex-BBB também foi exonerado de cargo no governo para poder participar das eleições.

MDB – O chefe do Executivo, que se lançou pré-candidato à reeleição, também voltou a comentar sobre uma possível aliança com o MDB, que tem a pré-candidatura de André Puccinelli anunciada.

“Já estivemos juntos antes e na Assembleia é MDB é base. A gente respeita a candidatura do ex-governador, mas nada é impossível. O importante é fazer uma aliança de propósitos para fazer com que Mato Grosso do Sul avance ainda mais”, afirmou.

Reinaldo completou a entrevista dizendo que definições só acontecerão em entre julho e agosto. “No momento oportuno, vamos debater outras alianças. O que importa é se aliar com quem faz a boa política. Quem faz política ruim e desvios está sendo punido por órgãos de controle”.

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