Política

Reinaldo espera que ações para ajudar os estados avancem em Brasília

Governador disse que as pautas principais foram passadas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), e agora aguardam retorno

Leonardo Rocha | 10/05/2019 12:09
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB), durante lançamento da campanha Maio Laranja (Foto: Leonardo Rocha)
Governador Reinaldo Azambuja (PSDB), durante lançamento da campanha Maio Laranja (Foto: Leonardo Rocha)

Após reuniões e encontros em Brasília, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) espera que avancem as medidas da União para ajudar os estados. Ele ponderou que os pedidos já foram apresentados ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Mostramos a ele que algo precisa ser feito”. 

Reinaldo ressaltou que na reunião com o presidente, que teve a participação dos 26 governadores, foi mostrado que existem estados que já estão na UTI (Unidade de Tratamento Intenso), outros no “semi-intensivo” e alguns na enfermaria. “Se nada for feito o que tiver na enfermaria chega à UTI”, contou o tucano, durante lançamento da campanha “Maio Laranja”.

Elecitou que vários itens desta conversa também estão na pauta do Congresso Nacional, para votações. “Neste caso aparece a Lei Kandir, dívida dos estados e até a cessão onerosa dos recursos do pré-sal”. Outro tema que começou a ser debatido é o Plano “Mansuetto”, que se estuda uma ajuda de R$ 40 bilhões aos estados.

“Esperamos que depois da votação da reforma (previdência), estes pedidos possam avançar dentro do governo federal, esta é nossa expectativa”, comentou o governador. Outros assuntos discutidos foi o aumento do repasse do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização do Profissional de Educação), assim como novo pacto federativo.

Medicamentos – O governador também comentou sobre a reunião com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, onde se discutiu a questão da “judicialização da saúde”, que custou aos cofres de Mato Grosso do Sul, cerca de R% 64 milhões no ano passado.

“O que nós pedimos ao STF é que definam as regras para esta situação, senão vamos lidar com o vale tudo. Estamos sendo obrigados a disponibilizar remédios que nem têm registros na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, mencionou. Ele citou que esta situação pode até gerar “riscos” aos pacientes.

Esta reunião teve a participação de mais dez governadores, onde o presidente do STF adiantou que os três processos em análise pelo Supremo, que tratam de fornecimento de medicamentos, vão ser analisados até o fim deste semestre.

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