Política

Reformas voltam a ser o foco na Câmara, avaliam deputados de MS

Com a reeleição de Rodrigo Maia, reformas ganham espaço nos debates e articulações do legislativo

Leonardo Rocha | 03/02/2017 12:09
Carlos Marun diz que o momento é de avançar nas reformas (Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados)
Carlos Marun diz que o momento é de avançar nas reformas (Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados)
Geraldo Resende diz que reeleição de Rodrigo Maia contribui para agenda reformista (Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)
Dagoberto Nogueira diz que as reformas serão prioridade, após eleição (Divulgação)

Com a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ), os deputados de Mato Grosso do Sul avaliam que a discussão das reformas voltam a ser prioridade na Câmara Federal. Eles entendem que o debate sobre a previdência social, leis trabalhistas e a questão tributária, apesar de serem polêmicas, irão entrar na pauta do legislativo.

"Sabemos que são assuntos difíceis e polêmicos, já que se discute uma reforma na previdência e adequações trabalhistas, mas entendo que após este momento de disputa para a eleição da presidência, deve se reconstruir o clima de harmonia, para avançarmos as reformas", disse Carlos Marun (PMDB).

Geraldo Resende (PMDB) entende que a própria reeleição de Rodrigo Maia contribui para que as reformas sejam prioridade no legislativo. "Era a pessoa mais habilitada para conduzir estas votações com agendas reformistas, a base do governo (federal) continuará unida para ter uma certa tranquilidade ao discutir as reformas e ter o mesmo apoio da proposta do teto de gastos", avaliou.

Dagoberto Nogueira (PDT), que faz parte da oposição, ponderou que deve se aproveitar este momento em que a União deseja propor as reformas no Congresso Nacional. "O presidente (Rodrigo Maia) além de ter o apoio do governo, também tem bom trânsito na oposição, então se torna prioridade, sendo o foco a partir de agora".

Maia teve cinco votos da bancada de MS e apenas três contrários, de Zeca do PT, Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira, mas a própria oposição citou a boa relação com o presidente, que segundo eles teve respeito pelas minorias, e uma boa articulação com os deputados, até na concessão de espaço nas comissões.

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