Política

Puccinelli nega interferência na negociação salarial do Judiciário

Wendell Reis | 24/04/2012 13:30
Puccinelli afirma que não é empecilho e tem resolvido os problemas de municípios e de outros poderes (Foto: Minamar Junior)
Puccinelli afirma que não é empecilho e tem resolvido os problemas de municípios e de outros poderes (Foto: Minamar Junior)

O governador André Puccinelli (PMDB) declarou na manhã desta terça-feira (24) que não está interferindo na negociação do salário de servidores do judiciário de Mato Grosso do Sul. Puccinelli fez questão de dizer que “cada poder é autônomo e o judiciário tem que cuidar do seu serventuário da justiça”.

O governador disse saber que uma pessoa andou dizendo que o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) se submete ao executivo, mas negou. “Nada, são independentes, autônomos, mas harmônicos entre si”.

Puccinelli declarou ainda que não é empecilho para nada e afirmou que é o governador que tem resolvido os problemas de municípios e de outros poderes, repassando valores nominais muito além do imaginado. “A autonomia é deles e eles fazem o que querem lá”, declarou.

Ontem (23), cerca de 400 servidores dos fóruns de Mato Grosso do Sul paralisaram os trabalhados e ocuparam a frente do TJMS para reivindicar reajuste salarial de 18%, entre outras melhorias. Entre as reivindicações da categoria estão o aumento no quadro de pessoal e as desvantagens dos servidores em relação aos magistrados.

Para exemplificar a situação, o presidente do Sindijus (Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul), Dionízio Avalhaes, declarou ao Campo Grande News que enquanto o auxílio alimentação dos magistrados é de cerca de R$ 900, o dos servidores fica em torno de R$ 350. Os servidores também protestam contra a terceirização do pessoal da limpeza, que tiveram que ser remanejados para os cartórios judiciais e desempenharem a função de analista do judiciário, sem receberem nada por isso.

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