Política

Puccinelli fala em aliança com partido de Marina e até com PT em 2014

Na posse da nova diretoria da Assomasul, Puccinelli disse que PMDB está aberto a alianças e não descarta partidos como o PSD, PPS ou PT

Carlos Martins e Nícholas Vasconcelos | 19/02/2013 08:40
Governador André Puccinelli: "Vamos procurar entendimentos no momento oportuno (Foto: Simão Nogueira)
Governador André Puccinelli: "Vamos procurar entendimentos no momento oportuno (Foto: Simão Nogueira)

Nem mesmo o novo partido que está sendo criado pela senadora Marina Silva, a Rede Sustentabilidade, pode ser deixado de lado na hora da construção de uma aliança para as eleições em 2014. É o que pensa o governador André Puccinelli (PMDB), que inclui nesse arco inclusive o PT.

As observações sobre futuras e possíveis composições foram feitas ontem à noite na posse da nova diretoria da Assomassul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul),  que tem na presidência o prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo (PSDB).

“Estamos abertos ao PT, PSD, PPS, até à Rede Sustentabilidade. Mas vamos procurar estes entendimentos no momento oportuno”, declarou o governador. Ele reiterou que, no jogo político, as alianças são normais. O governador, que já falou em se aposentar quando encerrar o segundo mandato, também é cotado para disputar a vaga do Senado nas eleições do ano que vem.

Senador Delcídio do Amaral: "Todo mundo está conversando, mas um ano e meio é muito tempo (Foto: Simão Nogueira)

"Muito cedo" - Virtual candidato ao governo do PT, o senador Delcídio do Amaral, que também prestigiou a posse da Assomasul, também não descarta nenhum tipo de aliança, mas ressalva que ainda é muito cedo. “Está todo mundo conversando, mas um ano e meio é muito tempo. Como se diz, devagar com o andor que o santo é de barro”, despistou.

Ao comentar sobre uma disputa interna no partido para definir o candidato a governador, ele disse que “se tiver disputa é natural, a vida é assim”.

Tanto o nome dele, como o do ex-governador e atual vereador por Campo Grande, Zeca do PT, são os nomes mais fortes para encabeçar a chapa. “Não é a primeira vez, nem vai ser a última [disputa]. Esse é o jogo do partido", definiu.

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