Política

PT pode pedir impugnação da candidatura de Elias Ishy em Dourados

João Humberto | 06/01/2011 18:29

Presidente do diretório municipal do PT em Dourados, Tenente Pedro diz que várias pessoas ligadas ao partido defendem a ideia de pedir a impugnação da candidatura do vereador Elias Ishy, que até o momento mantém o objetivo de disputar a prefeitura do município.

Conforme Tenente Pedro, a candidatura de Elias Ishy é uma afronta à democracia interna do partido. “Ficou decidido nosso apoio ao Murilo [Zauith] em encontro municipal realizado no dia 30 de dezembro por 67 votos contra 47”, reforça o presidente do diretório municipal do PT, comentando sobre a decisão da sigla em se unir ao candidato do DEM.

Para o Tenente Pedro, “se for necessário eu entrarei com o pedido de impugnação, pois além de ser presidente do diretório eu também sou guardião das decisões do partido. O encontro municipal foi a instância máxima do partido até o momento”.

De acordo com o presidente do diretório municipal do PT em Dourados, nesta sexta-feira pela manhã haverá reunião entre ele e alguns representantes do partido no município para decidir se o pedido de impugnação vai engrenar ou não.

“Já recebi várias ligações de pessoas ligadas ao PT, bem como de delegados do partido, que apoiam o pedido de impugnação. Se isso garantir a democracia eu farei. Não encaro a aliança do Partido dos Trabalhadores com o DEM como suicídio”, explica o Tenente Pedro.

Contrariando decisão da direção regional do PT, o vereador Elias Ishy, acompanhado do candidato a vice Ricardo Demann, entregaram ontem, no 43º Cartório Eleitoral, o pedido de registro de candidatura.

Mesmo não tendo sido escolhido em convenção, Ishy usa como argumento a recomendação do diretório nacional do PT, vetando aliança com o DEM. A vice de Murilo é petista: Dinaci Ranzi.

A validade dos registros será decidida pela Justiça Eleitoral. Além de Ishy e Murilo, disputam a prefeitura de Dourados: o líder sindical Geraldo Salles (PSDC), o professor de matemática Genival Antônio Valeretto (PMN) e o cabeleireiro José de Araújo (PSOL).

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